quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

quarta-feira, 30 de dezembro de 2009


PARAAAAABÉNS!
MUITAAAAAS FELICIDADES PARA UMA PESSOA QUE GOSTO TANTO *.*
MUITOS BEIJINHOOOS E DESEJOS DE UM DIA EXCELENTE!
SPOOOOOORTING.


Cataryna *

Tempo Certo

De uma coisa podemos ter certeza: De nada adianta querer apressar as coisas, tudo vem a seu tempo, dentro do prazo que lhe foi previsto. Mas a natureza humana não é muito paciente. Temos pressa em tudo e aí acontecem atropelos do destino, aquela situação que tu mesmo provocas, por pura ansiedade de não aguardar o tempo certo. Mas alguém poderia perguntar: "Qual é esse tempo certo?".
Bom, basta observar os sinais. Quando alguma coisa está para acontecer ou chegar até à tua vida, pequenas manifestações do quotidiano enviarão sinais a indicar o caminho certo. Pode ser a palavra de um amigo, um texto lido, uma observação qualquer. Mas, com certeza, o sincronismo se encarregará de te colocar no lugar certo, na hora certa, no momento certo, diante da situação ou da pessoa certa.
Basta tu acreditares que nada acontece por acaso. Talvez seja por isso que tu estejas agora a ler estas linhas. Tenta observar melhor o que está a tua volta. Com certeza alguns desses sinais já estão por perto e nem os notas-te ainda. Lembra-te, que o universo sempre conspira a teu favor quando tu possuis um objectivo claro e uma disponibilidade de crescimento.
(Paulo Coelho)
vanessa m.

PORQUE HOJE RENASÇO UM POUCO...

49 anos... com mãos plenas de afecto... olhos profundos de água... e a certeza de que quero e ainda vou ser muito feliz...


Porque hoje renasço um pouco... como em todos os 30 de Dezembro...
Obrigada mãe e pai, por me terem desejado e me terem deixado nascer... há muitas luas atrás.

Obrigada aos amigos que se lembraram desta data e hoje me mimaram...
Apesar de estar em repouso absoluto após as infiltrações que fiz nos joelhos, dia 26, (falei neste assunto apenas com alguns alunos, na última aula... desculpem a tristeza que vos passei...), e das dores ainda serem muito fortes... festejo a VIDA... e acredito, ACREDITO, que ainda há um caminho de ALEGRIA a percorrer... e muitos momentos FELIZES para partilhar.
Gosto de todos... e de cada um em especial.
CC





«...porque tinha desacreditado das luas, porque naufragava um barco perdido no seu peito - antes dele chegar-, o abraço, aquele abraço, despertou nela as marés vivas, plenas e cheias, que lhe recordaram o que é respirar um olhar, com aquela ternura dos amantes que ainda o não são, mas se adivinham.»


...

«...Ficámos assim, por uma meia-lua-de-espanto, um mirando o espelho do outro, cativo da sua imagem, lendo-se no olhar à sua frente. E nesse momento mágico soubemos que o abraço era inevitável. E, ainda que, como tudo, durasse apenas o tempo de uma vaga em queda, seria o abraço maior dos nossos dias...»



Ni* (Textos em construção)


segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Coisas que sim, coisas que não...

"Há coisas que não são para se perceberem. Esta é uma delas. (...) Muito do que se segue pode ser, por isso, incompreensível. A culpa é minha. O que for incompreensível não é mesmo para se perceber. Não é por falta de clareza. Hoje as pessoas apaixonam-se por uma questão de prática. Porque dá jeito. Porque são colegas e estão ali mesmo ao lado. Porque se dão bem e não se chateiam muito. Porque faz sentido. Porque é mais barato, por causa da casa. Por causa da cama. Por causa das cuecas e das calças e das contas da lavandaria. Hoje em dia as pessoas fazem contratos pré-nupciais, discutem tudo de antemão, fazem planos e à mínima merdinha entram logo em "diálogo". Os amantes tornaram-se sócios. Reúnem-se, discutem problemas, tomam decisões. Eu quero fazer o elogio do amor puro, do amor cego, do amor estúpido, do amor doente, do único amor verdadeiro que há, estou farto de conversas, farto de compreensões, farto de conveniências de serviço. Nunca vi namorados tão embrutecidos, tão cobardes e tão comodistas como os de hoje. Incapazes de um gesto largo, de correr um risco, de um rasgo de ousadia, são uma raça de telefoneiros e capangas de cantina, malta do "tá bem, tudo bem", tomadores de bicas, alcançadores de compromissos, banancides, borra-botas, matadores do romance, romanticidas.Já ninguém se apaixona? Já ninguém aceita a paixão pura, a saudade sem fim, a tristeza, o desequilíbrio, o medo, o custo, o amor, a doença que é como um cancro a comer-nos o coração e que nos canta no peito ao mesmo tempo? O amor é uma coisa, a vida é outra. O amor não é para ser uma ajudinha. Não é para ser o alívio, o repouso, o intervalo, a pancadinha nas costas, a pausa que refresca, o pronto-socorro da tortuosa estrada da vida, o nosso "dá lá um jeitinho sentimental".Odeio esta mania contemporânea por sopas e descanso. Odeio os novos casalinhos. Para onde quer que se olhe, já não se vê romance, gritaria, maluquice, facada, abraços, flores. O amor fechou a loja. Foi trespassada ao pessoal da pantufa e da serenidade. Amor é amor. É essa beleza. É esse perigo. O nosso amor não é para nos compreender, não é para nos ajudar, não é para nos fazer felizes. Tanto pode como não pode. Tanto faz. é uma questão de azar. O amor puro é uma condição. Tem tanto a ver com a vida de cada um como o clima. O amor não se percebe. Não é para perceber. O amor é um estado de quem se sente. O amor é a nossa alma. É a nossa alma a desatar. A desatar a correr atrás do que não sabe, não apanha, não larga, não compreende. O amor é uma verdade. É por isso que a ilusão é necessária. Não é para perceber. É sinal de amor puro não se perceber, amar e não se ter, querer e não guardar a esperança, doer sem ficar magoado, viver sozinho, triste, mas mais acompanhado de quem vive feliz. Não se pode ceder. Não se pode resistir. A vida é uma coisa, o amor é outra. A vida dura a Vida inteira, o amor não. Só um mundo de amor pode durar a vida inteira. E valê-la também." Miguel Esteves Cardoso

(INES DE CASTRO)

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

"O Guerreiro Da Luz"

"O guerreiro da luz aprendeu que Deus usa a solidão, para ensinar a convivência.

Usa a raiva, para mostrar o infinito valor da paz. Usa o tédio, para ressaltar a importância da aventura e do abandono.

Deus usa o silêncio, para ensinar sobre a responsabilidade das palavras. Usa o cansaço, para que se possa compreender o valor do despertar. Usa a doença, para fazer ressaltar a bênção da saúde.

Deus usa o fogo, para ensinar sobre a água.
Usa a terra, para que se compreenda o valor do ar.
Usa a morte, para mostrar a importância da VIDA."

Paulo Coelho (Manual do Guerreiro da Luz)

SaraCorreia*

O Natal é tempo de amar, recordar e partilhar.
Que seja mais um momento em que acreditem que vale a pena viver um novo ano.


Feliz Natal

vanessa m.

domingo, 20 de dezembro de 2009

Escrever, independentemente do resto

A escrita é modo de expressar tudo o que nós quisermos. Há quem pegue na caneta quando o sangue está quente e quase alucinamos com a alegria. Há quem o faça quando sentimos o mundo às costas e o único modo de aliviar esse peso é soltando tinta cá para fora. Quando temos tendência para este último acto, dizem que passamos a vida toda a queixarmo-nos, que não somos conscientes o suficiente para apreciar a vida que temos, tão melhor do que muitas outras no mundo. Não necessariamente.

Descrevo-vos, assim, uma espécie à qual julgo pertencer. Os dias estão apinhados de deveres e horários, escola, part-times, actividades extra-curriculares e, consequentemente, de pessoas. A nossa mente está ocupada e até encaramos o dia-a-dia com um sorriso na cara. Rimos, conversamos, partilhamos, e a vida é algo de bom. Mas não existe perfeição, e o sofrimento é algo com que nos deparamos todos os dias. Quando estamos sozinhos, completamente mergulhados nos nossos assuntos, são os pensamentos negativos que vêm à tona mais facilmente. São pequenas sanguessugas que começam no nosso cérebro e que nos atacam cada órgão do corpo, sem nunca existirem na realidade. E isto pode ser devido à doença de alguém próximo, ao teste que correu mal, à unha que partiu, o que seja - o significado, positivo ou negativo, que atribuimos às situações é subjectivo. Sentimos uma necessidade louca de falar, de desabafar. Podemo-nos até dirigir ao nosso melhor amigo, fazer com que só ele ouça o que se passa de errado connosco, mas temos sempre medo das reacções e opiniões. Um pedaço de papel não nos responde. E é a ele que temos tendência a confessar os nossos pensamentos mais secretos.

Eu não passo fome, tenho uma cama onde dormir, tenho família, tenho educação, tenho tudo o que me é necessário e muita coisa mais supérflua, que muita gente não pode ter. Mas sou humana e também sofro. Também passo por situações complicadas na minha mente, como todos nós. E sim, escrevo sobre isso sempre que preciso. Só escrevo sobre o meu sofrimento. Não sinto necessidade de escrever sobre mais nada, sobre nenhuma alegria. Mas todos os dias, desde o abrir dos olhos ao seu fechar, esboço um sorriso que, na maior parte das vezes, é sincero. No geral, sou feliz e gosto da minha vida. Em particular, alguns rasgos de tristeza fazem-me escrever.
Não vale de nada compararmos a nossa vida e os nossos problemas com os dos outros, porque ela não se altera só por ser comparada, do mesmo modo que um "Suficiente" não passa a ser uma nota de alto nível só porque todos os outros tiraram "Insuficiente".



r.m.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Esplendor




Meu planeta , meu paraíso !

Não será uma boa razão para viver?

Beijo * Nini

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Só porque adorei!

" Eu: Sabes, tenho andado a pensar.
Ele: Em quê?

Eu: Em muita coisa.
Ele: Por exemplo...

Eu: No modo como as pessoas se relacionam umas com as outras, no que toca ao amor principalmente.
Ele: Porquê? O que é que tem?

Eu: Não tem nada. Quer dizer, não tem nada e tem tudo. Nunca paraste para pensar no quão estranho é o sentimento que criamos por uma pessoa, o tal amor?
Ele: Não vejo nada de estranho no que sinto por ti.

(sorrisos)

Eu: 'Tou a falar a sério!
Ele: E eu também...

Eu: Posso explicar?
Ele: Alguma teoria maluca?

(belisco-o)

Ele: Ouch!
Eu: Como eu ia a dizer... É estranho uma pessoa, convivendo com tantas pessoas, tantas pessoas diferentes, é certo, mas tantas também com tanto em comum...

Ele: Já me perdi nos tantos que para aí disseste...
Eu: Oh, pronto, vou-me calar.

(amuo)

Ele: 'Tava a brincar contigo! Continua lá o que estavas a dizer...
Eu: Ai agora? Agora já queres saber...

Ele: Anda lá...

(hmpff)

Eu: Ok. Pronto, convive-se com tantas pessoas diferentes, mas também com igual número de pessoas que têm imensas coisas em comum connosco...
Ele: Vês, já não disseste tantos tantos como há pouco...

Eu: AIII! Que chato!

(gargalhada sonora)

Ele: Agora vou-me calar.
Eu: Prometes?

Ele: Prometo.
Eu: OBRIGADA! Pronto, vou dizer rápido, para ver se não me interrompes. Convive-se com tanta gente com imensas coisas em comum connosco, e às vezes tão parecidas entre si. O que é que nos faz escolher uma, em detrimento de outra? Não pode ser só o aspecto físico, isso desvanece com a idade... Mas, também, não pode ser só por termos coisas em comum. Não chega.

Ele: Porque é que me escolheste?
Eu: Hã?

Ele: Porque é que me escolheste a mim e não a outro qualquer?
Eu: Sei lá dizer-te assim porquê!

Ele: Não sabes? Como não sabes?
Eu: É complicado. Não planeei apaixonar-me por ti. Aconteceu. Assim de repente, sei que tens tudo o que alguma vez poderia querer.

Ele: Por exemplo...
Eu: Ai, olha, fazes-me rir como nunca ninguém fez; temos mesmo muitas coisas em comum; és inteligente; tens objectivos na vida; compreendes-me; és carinhoso; funcionamos bem; tens pancas como eu; gostas dos pequenos detalhes; és atencioso; és confiante; vá, até és giro...Alguns dos teus gostos musicais deixam-me um bocado de pé atrás, mas nunca digo que não gosto até me mostrares...

(risos)

Ele: É isso tudo?
Eu: Não, não é so isto! É muito mais, mas assim de repente, não sei. Gosto de ti, pronto. Não consigo explicar totalmente o porquê. Não dá. Gosto, e é isto, nem questiono.



Ele: Acabaste de responder sozinha a todas as tuas dúvidas. "

_________________________________________________________________



gina rebelo



juanna #

Só qualquer coisa...


Agora parece muito mais assustador. Parece muito mais real. Parece e é, porque desta vez, é mesmo de vez. Custa olhar lá para fora e ver que dentro de tão pouco tempo a paisagem não será mais a mesma. Nunca mais. É uma decisão sem retorno, como um momento que não volta atrás.


Cataryna *

BTLS Portugal



curiosidade :D

este fim de semana tive a excelente oportunidade de assistir a um dos melhores cursos de socorrismo.

http://www.btls-portugal.org/

quem estiver interessado em saber um pouco mais consulte o site.

@
*A'C*

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Quem os tem não sabe o bem que tem, no entanto, quem não os usufrui, vive no sonho de alguma vez os ter.
Dou por mim a pensar como seria se não pudesse ver o horizonte do mar, ou mesmo ouvir o barulho das ondas na costa. As pessoas apenas se queixam do que não possuem. Comparam-se com aqueles que têm aquilo que eles não usufruem. Não seriamos mais felizes ao compararmo-nos com aqueles que têm menos que nós? Em vez de proferir “desejava ter aquela enorme casa”, se fosse “desejava que aquele senhor à porta do metro tivesse uma casa igual à minha”…
Fico espantada com aqueles que podem não ter um terço do que tenho, mas no entanto têm a tripla coragem e força de vontade da minha. Pessoas que vivem um dia de cada vez, na esperança de ver um feixe de luz. Um feixe de esperança… Aproveitam cada gesto, cada palavra que lhes é dita.
Para mim, ir á praia basta para me sentir muito melhor… Mas no fundo não há nada que me faça parecer melhor, porque na realidade, comparando com o infortúnio de outros, sempre estive bem. Muito bem…

Joana Franco

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

VERMELHO OU... A TEIMOSIA EM INSISTIR NO QUE NÃO AGRADA À MAIORIA?

Este blogue tem, desde que foi criado, uma característica que eu prezo bastante: LIBERDADE!
Dei a todos os alunos a possibilidade de escreverem quando querem, sobre o que querem... possuindo, para tal, a password que lhes dá acesso a todas as funcionalidades.
Após uma temporada tristonha... alguém se lembrou de mudar a cor do fundo do blogue para um verde-vida-alegre-esperança-de-dias-mais-solarengos.
Todos sabemos a importância das cores nas nossas vidas.
Achei a ideia brilhante, confesso...
PORÉM...
Alguém pensou tratar-se de um driblar futebolístico (e não é disso que se trata!) e começou, insistentemente e teimosamente, a alterar o fundo do blogue para um vermelho agressivo.
Nada tenho contra o vermelho. Pelo contrário... gosto da alegria-confiança que expande. Mas aqui no blogue resulta numa página de gosto duvidoso e de difícil leitura.
Gostaria, pois, que a pessoa que insiste em fazer tal alteração, tivesse o bom senso de distinguir entre liberdade e imposição de algo que não agrada à maioria... e que respeitasse a cor base inicial. Alguém disse que a nossa liberdade termina onde começa a dos outros... e eu acrescentaria... e a boa educação manifesta-se no respeito que colocamos em tudo o que fazemos... e que pode afectar os outros.
Será, para mim, muito fácil divulgar quem o faz. Tudo fica registado aqui através do IP, mas prefiro que seja a pessoa a entender que é e será sempre bem vida a este espaço, que também é o seu.... desde que respeite os outros!
Com amizade
CC

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Neste Natal...

"Neste Natal não peças só coisas boas porque,
Quem passou pela vida em branca nuvem
E em plácido repouso adormeceu
Quem não sentiu o frio da desgraça,
Quem passou pela vida e não sofreu...
Foi espectro de homem, não foi homem,
Só passou pela vida, não viveu!"



Feliz Natal*
Indira

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

18

Os 17 já lá ficaram e deles só trouxe as coisas boas. Percebi que tenho mesmo grandes amigos, amigos esses que nunca me deixaram cair ao chão porque estiveram SEMPRE lá como meu suporte, não só para me limpar as lágrimas mas ajudarem a corrigir o que está mal. Tal como em tudo na vida, já errei, mesmo muito... e também já erraram comigo. Não guardo mágoa de ninguém porque eu já errei muito e perdoaram, hoje pode errar ele/ela mas eu vou perdoar, amanhã podes ser tu... também não vais querer perdão? Por isso mesmo vive a tua vida e aproveita ao máximo as coisas boas que ela tem pois só tens a oportunidade de estar aqui uma vez. Pensa sempre positivo, porque se explorares bem há coisas, momentos e pessoas que tornam a vida de cada um tão linda!

06.12.1991 vim ao mundo e sabia que ia ser feliz, porque a vida são momentos e eu aproveito cada um de alma e coração.

Magda Martins

domingo, 6 de dezembro de 2009

Foi há uma semana...




Três da manhã, 28 de Novembro de 2009.

«Tiveste presente em cada dia da minha vida, quando precisei de ti e mesmo quando não precisei. Viste-me crescer, acompanhaste cada momento. Ainda há horas atrás partilhávamos opiniões e sorrisos inocentes, de quem se adora. Mas tudo mudou, vieram-me dizer que não estavas bem… Não acreditei e fui até a tua beira perguntar que brincadeira era aquela.
E tu estavas lá.

No chão. Não respiravas. O teu coração já não batia.
Estavas pálida e gelada.

Fiquei assustada, confusa. Não podias ser tu!
Não fazia sentido.

Numa hora, três paragens cardíacas. Estavas a lutar pela vida, eu sei que estavas.
Tu nunca desististe, sempre que a vida te pregava uma rasteira tu erguias-te. De cabeça levantada e ainda com mais vontade de aproveitar o «momento».

ÉS a minha segunda mãe. Tenho orgulho nisso.

Para ti, tudo acabou. Tinhas tantos planos, tanto para dar. De que é que te serviu?
Não sei como lidar com os sentimentos de revolta, dor, mágoa misturados com a alegria de saber que eras feliz.

(…)

Dava tudo para te ter de novo, a meu lado.»



juanna #

Sermos iguais a nós próprios

Prestem atenção a tudo o que fazem. Tudo mesmo. Agora, façam uma lista daquilo que fazem por vontade própria e outra daquilo que fazem com o máximo objectivo de serem aceites.

Naturalmente a segunda lista será bem mais extensa do que a primeira. Porquê? Porque somos desde cedo manipulados por todos os que nos rodeiam: pais e familiares, amigos e namoradas(os), vizinhos até. Inconscientemente ou não, a verdade é que os nossos comportamentos são constantemente controlados e condicionados pelos outros.

Isso é bom, porque nos enquadra no meio social humano, mas a que custo?

"Ah, isso é bom, assim sou aceite e não sou visto como um estranho.", dizem uns (ok, 99% da população mundial). "Sim claro, são parte de um padrão de vida global. Fazem TUDO o que a sociedade vos manda. Obedecem cegamente. Não vivem a vossa própria vida.", digo eu.

Basta meia dúzia de pessoas dizer uma palavra estranha, num dialecto alienígena, que os outros tornam-se também ET's.

Basta meia dúzia de pessoas fazer QUALQUER COISA que nós queremos ser iguais a elas. Temos uma necessidade urgente de nos integrarmos num rebanho de pessoas iguais, que falam em uníssono "Mekié" e "Manda props (ou lá como se diz)", para sermos bem-vistos e acarinhados como uma ovelha nova mas igual às outras milhões.

Não será que existe um "eu" em todos nós? Uma vontade própria? Um rumo próprio? Um modo de vida próprio?

PERDEMOS A NOSSA IDENTIDADE PESSOAL EM DETRIMENTO DUMA IDENTIDADE COLECTIVA?

Não será que está na altura de perder o medo de sair do rebanho e experimentar coisas novas e únicas em nós? De procurarmos o nosso verdadeiro "eu"?

Antes de fazerem alguma coisa, pensem: vou fazer isto da maneira que os outros esperam, por ser minha "obrigação", ou da maneira como eu quero e gosto?

AP

(isto é a continuação de um raciocínio que comecei num outro post, há uns meses atrás, "Minoria vs Maioria" ou algo do género)

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

DEZEMBRO(S)



«Os Dezembros possuem um aroma almiscarado de saudade com esperança.

Dezembro é sempre mágico, é o encontro ímpar de passado e futuro, é a hora da reflexão e dos desejos, de enxugar as lágrimas face ao não retorno, do sorriso de expectativa.

Dezembro é Natal, é beleza, é o momento da redenção, da Fé, do Perdão, de lembrar os esquecidos, de ver além do próprio umbigo.

Dezembro é excepção, mas deveria ser rotina, é exemplo e deveria ser seguido.

Dezembro é festa. É promessa de mudança, é chama acesa!

Dezembro é o prelúdio do futuro, é a chave do recomeço, é a estação final do passado, a conexão com o futuro, o momento de arquivar o que passou.


Dezembro é extremo, é decisivo, é palco de todas as recordações.

Dezembro é quando eu me lembro mais da minha impermanência e de que sou só um grão de areia, oscilando ao sabor das dunas intermitentes dos dias, que nunca se cansam de se modificarem.»


Texto Adaptado
CC (Ni*)