**rm
terça-feira, 13 de julho de 2010
chega
**rm
terça-feira, 29 de junho de 2010
Perca pragmática
Epitecto, in "Manual"
Ana
Coragem aparente
Marcel Proust, in "À Sombra das Raparigas em Flor".
Ana
terça-feira, 22 de junho de 2010
O desejo de discutir
É a esse género de estirilidade que estão geralmente condenadas, tal como acontece com as discussões políticas, as que incidem sobre a religião, pois a religião pode ser sinónima de dogmas, ou de ritual, ou referir-se a posições pessoais do indivíduo sobre questões ditas eternas, o infinito e a eternidade, problemas do livre-arbítrio e da responsabilidade ou, como se diz também: Deus.
E o mesmo acontece com as discussões que têm a ver com a maior parte dos assuntos abstractos, sobretudo a ética e os temas filosóficos, mas também com campos de análise mais restritos, incidindo sobre os problemas mais imediatos, como por exemplo o socialismo, o capitalismo, a aristocracia, a democracia, etc..., em que as noções são tomadas tanto no sentido amplo como no restrito, umas vezes de modo concreto, outras de modo abstracto, umas vezes sob uma perspectiva física, outras sob perspectiva metafísica;-a maior parte das conversas sobre todos esses assuntos só parecem de resto possíveis porque nenhuma noção é apreendida com completa nitidez, e dificilmente pode sê-lo, ou se evita mesmo completamente traçar limites precisos, sendo essa a última coisa que se pensaria fazer.
Porque aquilo que prevalece neste género de discussão, mais frequentemente do que se pensa, não é a necessidade da verdade mas o desejo de discutir.
Arthur Schnitzler, in "Relações e Solidão"
Felicidade eterna
José Eduardo Agualusa, in o "Vendedor de Passados"
Gerir o êxito
Jules Mazarin, in "Breviário dos Políticos"
domingo, 20 de junho de 2010
Adeus ao Nobel da Literatura
sábado, 5 de junho de 2010
"Na margem do rio Piedra eu sentei e chorei", de Paulo Coelho
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhELlxoc4q9fmBBmip2FuHsrEzcQqu5A2prS7zp_8JCNUWu_CSV9xMrdkEOiJ05kR1hyphenhyphenlFpH2Waaxbyv_yfeEUN3sH9v2iV3JprQnlwIgOpD1anBbDA2wGvPDn37ATUnrhCu6jSUnuoEjQ/s320/pe_trabalho_14.jpg)
"Conta a lenda que tudo o que cai nas águas deste rio... se transforma nas pedras do seu leito. Ah, quem me dera que eu pudesse arrancar o coração do meu peito e atirá-lo na correnteza, e então não haveria mais dor, nem saudade, nem lembranças.
Nas margens do Rio Piedra eu sentei e chorei. O frio do Inverno fez com que eu sentisse as lágrimas na face, e elas misturaram-se com as águas geladas que corriam diante de mim... todas estas águas se confundem com o mar.
Que as minhas lágrimas corram assim para bem longe..., e então eu esquecerei o Rio Piedra, o mosteiro... os caminhos que percorremos juntos.
Eu esquecerei as estradas, as montanhas e os campos dos meus sonhos - sonhos que eram meus, e que eu não conhecia.
Eu lembro-me do meu instante mágico, daquele momento em que um "sim" e um "não" podem mudar toda a nossa existência. Parece ter acontecido há tanto tempo e, no entanto, faz apenas uma semana que reencontrei o meu amado e o perdi.
Nas margens do Rio Piedra escrevi esta história. As mãos ficavam geladas, as pernas entorpecidas pela posição e eu precisava parar a todo o instante.
- Procure viver. Lembrar é para os mais velhos - dizia ele.
Talvez o amor nos faça envelhecer antes da hora e nos torne jovens quando a juventude já passou. Mas como não recordar aqueles momentos? Por isso escrevia, para transformar a tristeza em saudade, a solidão em lembranças. Para que, quando acabasse de contar a mim mesma esta história, a pudesse lançar no Piedra - assim me tinha dito a mulher que me acolheu. Para que então - as águas pudessem apagar o que o fogo escreveu.
Todas as histórias de amor são iguais."
domingo, 16 de maio de 2010
Corações calejados
quarta-feira, 12 de maio de 2010
"Fazes-me falta", de Inês Pedrosa
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiOvvphEr3Nx_gC1HXbmnMx3RTcohy7hEtA4nlqlF0qEW9No7s2IjwrXlouchCfPVgSts9_2Bhr3wfRgfNWpejqYtdgoSgMkTIkekVZvTEVHv3ZXib1kJyRClI5d52alecd1SAfMZrczOs/s320/fazes.jpg)
segunda-feira, 3 de maio de 2010
domingo, 2 de maio de 2010
quinta-feira, 29 de abril de 2010
Teoria da relatividade & Amarras para o lixo
O que fazemos para nós, morre connosco. O que fazemos pelos outros permanece e é imortal.
Primeiro, quero dizer que estas quatro frases não têm rigorosamente nada que ver com o que vem a seguir...mas espero que sejam inspiradoras :P
O que hoje quero transmitir está relacionado com a relatividade da importância. Tudo (ou quase) na vida é relativo: a importância e o significado que atribuímos a algum acontecimento, à atitude de uma pessoa que nos é próxima, entre outros aspectos da nossa vida, são fruto de uma avaliação subjectiva. Para ser mais preciso, aquilo que quero transmitir é o seguinte: desdramatizem algumas situações com que se vêem confrontados no dia-a-dia, relativizem-nas, tentem retirar algum do valor exagerado de que podem estar a revestir algum acontecimento. A partir disto, ser-vos-á possível respeitar as posições dos outros face a um mesmo incidente de um modo muito mais suave e pacífico.
A segunda questão que hoje invadiu a minha mente deriva do excessivo comodismo do ser humano, qual gigantesca muralha que o separa, muitas vezes, dos seus sonhos, da sua felicidade. 99,9999% das pessoas acomoda-se. Sim, no sofá. Sim, na cama. Sim, na praia, a apanhar banhos de sol. Sim, na vida. Sim,...Hã? Escrevi vida? Pois... é que é isso que acontece: sofremos de uma amaldiçoada preguiça e de uma (por vezes doentia) necessidade de nos sentirmos seguros, de sentirmos que temos de ter tudo sob controlo. PERCEBAM: NEM SEMPRE SOMOS CAPAZES DE TER TUDO SOB CONTROLO!
Soltem as amarras que vos impedem de perseguir os vossos sonhos, de dizerem o quanto amam uma pessoa (principalmente quando ela ainda não sabe), de, como se costuma dizer, fazer o que vos dá na telha (mesmo que seja porcaria :D)! É muito difícil, eu sei, mas é das coisas mais gratificantes que a vida nos pode oferecer. Tentem vencer isto diariamente, esforcem-se. Vale a pena.
Com moderação, claro. Expulsem a segurança como louc... quer dizer, (ir)responsavelmente.
André Pinto
quarta-feira, 28 de abril de 2010
não existe título para determinado texto,
se fossem atitudes dignas, que fizessem de mim a pessoa mais feliz do mundo eu não estaria com este discurso um bocado sem sentido. sem sentido anda a minha vida, como se fosse uma montanha russa, aos altos e baixos, ora está bem ora está mal e, ninguém consegue estar bem assim ou, consegue?
uma coisa é o nosso dia de segunda-feira correr mal e, os restantes dias correm normalmente bem, o que é normal acontecer com todos nós, termos um mau dia por isto e por aquilo. comigo passa-se o pior, de segunda-feira a domingo os dias tornaram-se negros, sem cor para alegrar-me um bocado só.
(o nome não quer aparecer.)
segunda-feira, 19 de abril de 2010
quinta-feira, 8 de abril de 2010
«MEMORIAL DO CONVENTO», de JOSÉ SARAMAGO III
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjkGOs4HX9cEzsIt2Y_G3xFiBrM8Lol03R1oRCc6rcA21rkTo65LnCOFjJzUI-v88JTFjS8nu-UgW-OvN4mCeaqEelXsItxP6_fkKozuiWjDAc_lz4e6zNEUiS8lmBfY65Gyl-KhvBRuvM/s400/MEMORIAL+III.jpg)
TESTE DE VERIFICAÇÃO DE LEITURA SOBRE O «MEMORIAL D0 CONVENTO» (ONLINE)...
Experimentem fazê-lo...
http://www.edusurfa.pt/testesdiag/TestesDiag.asp?ano=12&disc_id=27&teste_id=195
Um PPT com informações pertinentes sobre o «MEMORIAL DO CONVENTO».
http://www.facebook.com/l.php?u=http%3A%2F%2Fstortomas.no.sapo.pt%2Fmemorial.ppt&h=49a8e577f85d0e0702aa3eb9d4d8f5ef
CC
«MEMORIAL DO CONVENTO», de JOSÉ SARAMAGO II
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgCE3hp-rgzIJ6EM3uRHnQ_l8TLmU3wOtmf9dSfXURZmBn3EmnmOCSSni64D8h-aqbg-0lwjPN3_OTvQG1xzxuTiM5SaIkSOGl-V2Y7VsTnvESALYVYKa4fmKiynvd_g7iHbeAKr_XbuO0/s400/MEMORIAL+II.jpg)
s/n, "Memorial do Convento" in Diário de Notícias, Lisboa, 28 de Abril de 1983, pág. 15-16.
CC
«MEMORIAL DO CONVENTO», de JOSÉ SARAMAGO
Se ainda não leram... aproveitem estes dias e leiam o «Memorial do Convento», de José Saramago. É a obra que vamos estudar até Junho.
Vá, ânimo... vamos transformar este final de ano num tempo de aprendizagem, com muita alegria e... partilha.
CC
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjCvICAnRgB56C1AySYsPme94Q7i7oqwzIcvAI7Ml9O0rfIKCOjRjZrOpteKQN7U05FOVZUKEoCNHG3MXqZyvKjscNIGQL4R0fN6XuPbVEfdkHRSjirdwTky4bKTQb3vNbffBPqgKBgsJI/s400/MEMORIAL.jpg)
"Era uma vez um Rei que fez a promessa de levantar um convento em Mafra. Era uma vez a gente que construiu esse convento. Era uma vez um soldado maneta e uma mulher que tinha poderes. Era uma vez um padre que queria voar e morreu doido. Era uma vez."
in Memorial do Convento, 22ª ed., Lisboa, Editor...ial Caminho, 1994.
José Saramago: " O Memorial do Convento é uma reconstrução histórica a partir da ficção literária, porque toda a narração está fundamentada no passado para compreender o presente."
Jornal de Letras, Lisboa, ano V, nº 190 de 25 de Fevereiro a 3 de Março de 86.
Memorial do Convento serviu de base a uma ópera, Blimunda, com música do italiano Azio Corghi, estreada em Milão em 1990 (em Portugal, em Maio de 1991) e serviu de tema a um debate realizado em Itália: Viaggio interno al Convento di Mafra, moderado por P. Ceccucci, Guerini, Milão, 1991.
terça-feira, 30 de março de 2010
Queria...
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgibAD0Q9fDeY5Yk5VpkawImeVNZvFAIp_0uyTH5NR4XGria3PNBEce_pD_kRg2cz6EjXJDh8t7AnHAPZeudsiMJFsElvxyAyU7LAcstoTYmclUJFcDQgNTgGQRGPEjY5lS0i2cVHN1ITU/s320/WlZHtcoCq2F5OnBVBNNu.jpg)
"Queria poder esquecer-te, tirar-te dos meus pensamentos, do meu coração, da minha vida. Não fui eficaz! A cada dia que passa, lembranças atormentam-me, lembro-me de ti, apenas de ti, dos nossos momentos, das tuas palavras, do teu olhar. Será que algum dia conseguirei tirar-te da minha vida?
Tudo o que parecia tão perfeito acabou! Acabou como tudo se acaba um dia. O para sempre que me prometeste nunca existiu. Hoje, sei que queria que voltasses, nem que fosse por um instante. Queria estar no teu coração, mas esse caminho não consigo encontrar mais. Queria olhar-te e dizer que ainda te amo, mas como, se nem posso dizer-te um “olá”?! Queria voltar no passado, mas não posso, o presente impede-me. Eu realmente queria o que não tenho hoje, que tive por um segundo no passado e que não sei se poderei ter no futuro porque nós não fomos fortes. Quando os actos e sentimentos forem apenas saudades, os nossos sonhos se tiverem perdido no tempo, não digas que tudo o que vivemos foi em vão. Diz apenas que, por mais que nos amássemos e fossemos felizes, isso não nos tornou fortes para lutar contra tudo e contra todos para ficarmos juntos. Fomos fracos, e gostaria de encontrar forças no fundo do meu coração para te dizer que te amo demais e que sou capaz de tudo, mas as coisas não são assim. É fácil dizer, é fácil acreditar que tudo mudará, quando acontece o mesmo com outras pessoas.
Não sei qual de nós desistiu primeiro, mas sei que se fossemos dois a lutar estaríamos mais fortes. Perdoa-me por não conseguir lutar mais por nós, perdoa-me por não ter sido suficientemente forte, perdoa-me por tudo. E peço-to, se ainda posso fazer isso, não te esqueças do nosso amor, nem de mim. Segue em frente, sei que mereces ser feliz. Se o destino ainda nos quiser juntos, algum dia, em algum lugar seremos fortes para recomeçar e maduros o suficiente para não desistir. Eu estarei sempre de braços abertos para ti.
Agora, despeço-me da pessoa que mais amei, da pessoa que jurei amar pelo resto da minha vida, da pessoa que com um sorriso me fez apaixonar e com um beijo me fez querê-la para sempre, mas que os problemas da vida tiraram de mim. (...) Fica em mim saudades de ti que me fazes feliz de longe, saudades de ti que estás distante de mim e a certeza de que foste a melhor coisa que aconteceu na minha vida. Adeus."
terça-feira, 23 de março de 2010
paixão
Às vezes dói mais do que nós podemos suportar. Se pudéssemos viver sem paixão, talvez conhecêssemos alguma paz. Mas seríamos ocos. Quartos vazios, fechados, húmidos, frios...sem paixão, estaríamos verdadeiramente mortos.
Paixão...está em todos nós. A dormir, à espera, e apesar de não a querermos, de não a convidarmos, ela vai-se mexer, vai abrir as suas mandíbulas, e uivar. Ela fala connosco, guia-nos...a paixão comanda-nos. E nós obedecemos. Temos outra escolha?
from "Buffy, the Vampire Slayer"
[ não sei se já o pus aqui; se sim, vale a pena ler de novo ;) Mete o Ricardo Reis na algibeira! Toma Fernando Pessoa! Isto é para aprenderes a não azucrinares pobres estudantes!]
quinta-feira, 18 de março de 2010
Sonhar é preciso
Olá professora, visto que já algum tempo
que nao participava no blogue, achei por bem
deixar aqui algo bonito.
Para que não deixem de sonhar!
È muito importante sonhar
Porque no mundo dos sonhos
somos o que queremos e
fazemos o que queremos!
Sonhar é sonhar...
Pronto! Vou deixar-me de conversas,
aí está o poema !
Espero que gostem!
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh8yoN2b-OP1tCoQ1wIMeBaspmI5tIiDy_XCMPf4sll68n_RVAlCPn-BFbnGmagctGe8wBiDZH-WgmEWxpOSXQVyFbWgJIJeBoiMFd-o3ePXyG9v4tRUWWDgxqgbxDKTboUxzwdQhI3TcU/s320/sonhar.jpg)
Sonhar é sair pela janela da liberdade,
é vaguear pelos caminhos
proibidos ou não.
É, sem ter um rumo qualquer,
ter um alvo a perseguir:
a felicidade.
Sonhar é não limitar-se a limites
sejam eles quais forem,
impostos ou não.
É fazer do impossível o possível
quando e como quiser o coração.
Sonhar é viver o passado no futuro
e o futuro no presente.
É ter o se quer
e afastar o que não se deseja
É despertar dentro de si
aquele ser criança.
É almejar a vida...
Pra sonhar não é preciso
ter passado, nem presente,
nem cultura, nem riquezas...
Pra sonhar não precisa fazer parte
de uma classe social
de uma faixa etária
ou de qualquer coisa que separe
um ser humano do seu semelhante
É preciso apenas ter esperança
pois sem esperança ninguém vive
e sonhar é viver...
Sonhar não é direcionar os pensamentos
ao que pode ser real
Mas sim tornar real,
mesmo que apenas na mente,
o possível e o impossível,
o real e o abstrato
o tudo e o nada
Num tempo e num lugar
a serem definidos
ao belprazer de quem sonha...
Sonhar é dar a própria vida
a um sentimento de bem-estar
e, sem restrições,
entregar ao coração as rédeas da razão
É viver com quem se ama
sentindo-se amado.
Sonhar é sair...
É vaguear...
É não ter rumo.
É ter um alvo.
É não limitar-se.
É fazer...
É sentir...
É amar...
É ser amado...
É ter esperança...
É viver!
Sonhar é preciso!
Telmo
Sampa, Sonhar é preciso
Aldinha 12ºE
sábado, 13 de março de 2010
SEM MEDOS...
terça-feira, 9 de março de 2010
As três peneiras
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjA9DsBSqaf9RhEdUaRntbNMEJXdTBcOMwMdeCQBWcEAwKScy2j-wE4cik3tf1B7Gq0aAYW5DQORIxjsfplLrzrWYbyjRXSAA928i0Pvaj4pHZCy-tp8D4IwrZb78kK322R4kqGQURzqa8/s320/3-peneiras-escrita.jpg)
Primeira peneira: a Verdade.
Pergunta-te se o que queres contar é verdadeiro. Se não o for, deixa-o morrer. Se for, passa-o pela segunda peneira: a Bondade.
É coisa boa? Ajuda a construir o caminho e a fama de alguém? Se o que queres contar é verdade e é coisa boa, passa-o pela terceira peneira: a Necessidade.
Convém contar?! Resolve alguma coisa? Ajuda a comunidade? Pode melhorar o planeta?!
Se passar pelas três peneiras, conta!!!!! Caso contrário esquece e enterra tudo. Será uma fofoca a menos a envenenar o ambiente e a semear a discórdia. Devemos ser sempre a estação terminal de qualquer comentário infeliz, sepultando-o.
Não te esqueças: pessoas medíocres falam sobre pessoas. Pessoas comuns falam sobre coisas. Pessoas inteligentes falam sobre ideias.
Indira
sábado, 6 de março de 2010
FESTIVAL DO CHOCOLATE
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgV19Rp2ySp_rxl1w5ypSt7s8ccAA8VqiRtaxBCOUECInBF9JnyAF8Mj3rPgLfb1bbyoezTTY5WJRLcta8Wbn8Q8O4VuRRzQOUmuogRURuTX8Rs-CjUkHFWmPtVFqXd8b3rL2JD09TCpzY/s400/281872fotobanner_choco.jpg)
Vestido em tons de castanho, mas também de rosa, verde, laranja, branco e até azul, o chocolate espalha-se por cada recanto da cerca do Castelo de Óbidos. Ali, durante 10 "deliciosos" dias, decorre o Festival Internacional do Chocolate.
Ponto obrigatório deste Festival é a Exposição de Esculturas, verdadeiras obras artísticas em chocolate, realizadas por profissionais da área alimentar que exemplificam as suas perícias na área da doçaria e chocolateria.
Este ano, o tema das Esculturas gira à volta das “Maravilhas do Mundo”. Coliseu de Roma, A Muralha da China, Taj Mahal e muito mais!
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhiu7eQjdcapp0KGbSWoC9GC5eVTW-h4YSvXKI3ftAlHHNImCdYwK-OB1FUk29hRrXV_-zMEIwCfU0wBfCjz2XOu_BgLKdWNpTrSIw0-iYkZnEQTOMzykPwkKc7cDCslYf8OnOr5OZi_LU/s320/esc_00.jpg)
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEizQdQY_20-SDra-sDiaUtXlLHzULU9lhwh0sZBrKOhgX_EHs_kSNi3jMAgW8_FAMvSZ0JGWt886vg0h9HfNITaBkzs9sFRNc-AOGgt-91mPjFhO7RQGLEgolTaUREeLTv_41fFF9vZp9k/s320/esc_01.jpg)
Para os mais novos, há a Casa de Chocolate das Crianças, com jogos, pinturas, ‘face painting’ e um ateliê sobre a história do chocolate. Com a ajuda de um chef, têm a oportunidade de confeccionar algumas receitas.
Em paralelo, os pais podem dedicar-se à Chocolaterapia: um conjunto de massagens com chocolate no rosto e no corpo. O que só faz bem a quem provar uma (mesmo que pequena) parte das dez toneladas de chocolate do evento.
Mais espaço, mais actividades, mais esculturas em chocolate…mas a mesma magia!»
http://www.festivalchocolate.cm-obidos.pt/
avrp
quarta-feira, 3 de março de 2010
LIVRE COMO O VENTO...
segunda-feira, 1 de março de 2010
A queda do muro
Fixei rapidamente uma inspiradora frase proferida pelo pai de Luís de Sttau Monteiro que, se não me engano, dizia algo parecido com isto:
"Faz sempre o que tiveres a fazer. Se te lixarem ,que tenham sido os outros que te lixaram a ti, e não TU que te lixaste a ti próprio."
Não há que ter medo do desconhecido ("A vida é como uma caixa de chocolates. Nunca se sabe o que está dentro dela."), pois é ele que nos reserva as maiores surpresas e alegrias da vida. Perguntem a uma pessoa mais velha se, de facto, os momentos mais marcantes da sua vida foram os que partiram do desconhecido, da incerteza, do risco....
Proponho que cada um de vós, seja uma vez por dia, seja uma vez por semana, por mês, por ano, ARRISQUE! Parta com todo o fulgor rumo ao fantástico desconhecido! Nada temam! Não tenham medo de perder, pois a vitória só está ao alcance dos que já perderam!
Proponho também outra coisa: que todos os participantes deste blogue partilhem o que fariam se soubessem que só tinham mais 24 horas de vida. Aposto que nesse caso arriscariam mais, não?
BEM, NÃO PODE SER ASSIM. NÃO PODEMOS DESPERDIÇAR ESTA OPORTUNIDADE QUE NOS DERAM, ESTA DÁDIVA QUE É A VIDA! NÃO ARRISQUEM SÓ NO ÚLTIMO MOMENTO! ARRISQUEM JÁ!
Pinto
sábado, 20 de fevereiro de 2010
Fé
A tua dor é a minha dor, tal como os teus momentos bons me contagiam. Farei tudo o que estiver ao meu alcance para te dar a conhecer o lado iluminado da vida. Abrirei as portas dos meus limites, se necessário for. Sem hesitar, sem pestanejar.
Estou de corpo e alma solidário para contigo.
És uma pessoa tão extraordinariamente ESPECIAL! Não duvides disso NUNCA.
Todos os que têm o deslumbrante privilégio de conviver contigo com certeza partilham da minha opinião.
Em breve, muitas coisas mudarão...
Eu tenho fé de que a felicidade e tu se encontrarão. Em breve. Acredita. A partir deste preciso momento.
Pinto
Não seques
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh66KWJAVndw5hfV2yUDuUwCbA3KVaGap0TGDCUN1JXn1hfh9WYlC3PSTaTuQAt1xgS4Fkcp6jw1sNOoVYVsGCQPUreTm62pJuSx3npC880QrZ_lm4D84byo-4uqtjpc7D7yAv9PHF6xtQ/s200/nas-maos-do-senhor-copia%5B1%5D.jpg)
Os dias passam, e é com preocupação que me apercebo disso. A água escorre pelos dedos e a pouca que fica, rapidamente seca...
Por vezes, tenho a explosiva sensação de que as pessoas não estão comigo, passam-me ao lado. Não me compreendem, não conseguem perscrutar os confins da minha mente. Olham para mim e não entendem o meu apelo de me abraçarem a alma. De me preencherem por completo.
Pinto
sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010
medo
Tenho medo de um dia olhar em volta, aperceber-me de que vocês já não estão comigo, que a história chegou ao final, e que o único vilão que tudo destruiu fui eu.
rm
quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010
Um pensamento...
Fernando Pessoa
terça-feira, 9 de fevereiro de 2010
Abraços...
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgo_uGi88QEWAD49NGc-lwYnv4wKFVVfx8HB8IiENSlhOnpwex4fP1LyTqToEXkLJOOvk4T3RmXMN6t94LlLgT37D0OcGynRQsWyccC76LeC0oRCURliXrYVV3_cRIYHUzRHp8ucvxtUKM/s200/6382_1174003077.jpg)
Um bom abraço ajuda-nos a sentir as muitas dimensões do amor: a facilidade para receber e dar, a sensibilidade para o sofrimento, a disponibilidade para a alegria de se divertir e a profundidade da ternura.
Abraçar alguém é como dizer-lhe: "Olha, aqui estou para o que quiseres, de coração aberto para ti". O que implica aceitar ser rejeitado. Mal interpretado. Correr esse risco.
No entanto, só se a atitude interior, o pano de fundo a partir do qual nos relacionamos com os outros, for de lhes estender os braços e de os tocar, poderemos descobrir o valor da partilha.
Não são só as pessoas solitárias, infelizes, inseguras, que precisam ser abraçadas. Abraçar bem dá-nos saúde. Mas não se trata de abraços sociais, de conveniência, em que duas pessoas se tocam apenas por fora – portanto não se tocam -, nem de abraços de dois amantes apaixonados que um ao outro se agarram.
São abraços que acontecem porque saem cá de dentro sem que os travemos. Como expressão de um amor incondicional que nos habita – e de que não temos medo, porque o olhamos como algo que verdadeiramente nos liberta.
A intimidade que um abraço sincero oferece é a da compreensão. Da atenção. Da solidariedade. Da amizade que existe para lá da exaltação dos sentidos, apenas por ter a consistência daquilo que brota do fundo de nós mesmos e que se mantém quer faça sol quer chova.
Abraços são uma espécie de foguetes capazes de fazer despertar moribundos ou fazer levantar da cama preguiçosos. Explosões de vida. Há quem goste de os dar para reafirmar um vínculo de amizade ou qualquer outro sentimento. E são uma das melhores festas gratuitas a que toda a gente tem acesso. São abraços do fundo do coração, frequentes entre duas pessoas que, por nada pedirem uma à outra, de cada vez que se encontram recebem sempre muito – e apenas por isso são levadas a celebrá-lo.
Quando um coração se abre para outro coração, há quase sempre uma qualquer maravilha que pode acontecer. Ou, quanto mais não seja, uma sensação de paz possível, neste mundo cheio de guerras em que vivemos.
Adaptado do texto "Venha daí um bom abraço!",
Mais e Melhor, Maria José Costa Félix
segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010
o lado bom da vida
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgX6RqpnitV2cD80xjEvBZzIKyHfZWpkwBsht6kCGs3wFxKoQqc0iAQfjJKQVnL_J_Op-a3cnwWxvaj68ZPIPBtzXI_jKgTZjAhcBnrhzJQsVhmjVb4Uy_kYuJZib95-DsEZbcSlAN9c5E/s200/ewew.bmp)
Junior Kinsell
Pensamento Positivo #
terça-feira, 2 de fevereiro de 2010
segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010
CONTA-NOS UMA MEMÓRIA...
sábado, 30 de janeiro de 2010
UMA MENSAGEM
Pessoas que têm tudo para se ser feliz na vida, e que por “coisinhas” minúsculas dizem: não tenho sorte nenhuma; porquê a mim?; a vida corre-me tão mal; blá blá blá...
Outras, nem tão pouco têm e consomem-se em imensos problemas GRAVES, e raro se lamentam. Quando me refiro a graves em letras maiúsculas, é porque são mesmo graves, a doença (seja qual for), a fome, a pobreza, a solidão, enfim, pessoas completamente sozinhas no mundo.
Desfrutem mais a vida, das pequenas coisas que ela nos pode oferecer e, nós agarramo-las com fé e, deixem para trás os minúsculos problemas se têm tudo ou quase tudo para se ser feliz. As zangas com o namorado; a gordura amais no corpo; o telemóvel que se estragou ou as mensagens que se acabaram; a peça de roupa que queriam tanto e não havia o tamanho; a perda do autocarro; etc. Estes pequeníssimos problemas (que não os considero como tais) ficarão para trás das costas ou então, encaramo-los com a maior descontracção e não a lamentar!
Aproveitar o Dia, isto é, o (nosso) Carpe Diem.
sexta-feira, 29 de janeiro de 2010
o menino que consertou o mundo
Vendo que seria impossível demovê-lo, o pai procurou algo que pudesse distrair-lhe a atenção. Até que se deparou com o mapa do mundo. Com o auxílio de uma tesoura, recortou-o em vários pedaços e, junto com um rolo de fita adesiva, entregou ao filho:
Vou-lhe dar o mundo para consertar. Veja se consegue. Faça tudo sozinho.
Pai, pai, já fiz tudo. Consegui terminar tudinho!
Para surpresa do pai, o mapa estava completo. Todos os pedaços haviam sido colocados nos devidos lugares. Como seria possível? Como o menino havia sido capaz?
Você não sabia como era o mundo, meu filho, como conseguiu?
Pai, eu não sabia como era o mundo, mas quando você tirou o papel da revista para recortar, eu vi que do outro lado havia a figura de um homem. Quando você me deu o mundo para consertar, eu tentei mas não consegui. Foi aí que me lembrei do homem, virei os recortes e comecei a consertar o homem que eu sabia como era. Quando consegui consertar o homem, virei a folha e descobri que havia consertado o mundo.
autor desconhecido
r.m.
quarta-feira, 27 de janeiro de 2010
Shakespeare
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Uma pessoa é grande quando perdoa, quando compreende, quando se coloca no lugar do outro, quando age não de acordo com o que esperam dela, mas de acordo com o que espera de si mesma.
Uma mesma pessoa pode aparentar grandeza ou miudeza dentro de um relacionamento, pode crescer ou decrescer num espaço de poucas semanas. Uma decepção pode diminuir o tamanho de um amor que parecia ser grande. Uma ausência pode aumentar o tamanho de um amor que parecia ser ínfimo.
É difícil conviver com esta elasticidade: as pessoas agigantam-se e encolhem-se aos nossos olhos. O nosso julgamento é feito não através de centímetros e metros, mas de acções e reacções, de expectativas e frustrações.
Uma pessoa é única ao estender a mão, e ao recolhê-la inesperadamente torna-se mais uma. Não é a altura, nem o peso, nem os músculos que tornam uma pessoa grande... é a sua sensibilidade, sem tamanho.
William Shakespeare
avrp
segunda-feira, 25 de janeiro de 2010
Mulher despida
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"Talvez a verdadeira excitação esteja, hoje, em ver uma mulher despir-se de verdade - emocionalmente. Nudez pode ter um significado diferente. Muito mais intenso é assistir a uma mulher desabotoar as suas fantasias, as suas dores, a sua história.
É erótico ver uma mulher que sorri, que chora, que fica linda sendo sincera, que fica uma delícia sendo divertida, que deixa qualquer um maluco sendo inteligente. Uma mulher que diz o que pensa, o que sente e o que pretende, sem meias-verdades, sem esconder os seus pequenos defeitos - aliás, deveríamos orgulharmo-nos das nossas falhas, pois são elas que nos tornam humanas, e não bonecas de porcelana. Arrebatador é assistir ao desnudamento de uma mulher em quem sempre se poderá confiar, mesmo que vire ex, mesmo que saiba demais.
Não é fácil tirar a roupa e ficar pendurada numa banca de jornais mas, difícil por difícil, também é complicado abrir mão de pudores verbais, expôr os nossos segredos e insanidades, revelar o nosso interior. Mas é o que devemos continuar a fazer. Despir a nossa alma e mostrar quem realmente somos, o que trazemos por dentro.
Não conheço streep-tease mais sedutor."
Indira
domingo, 24 de janeiro de 2010
METADE
Que a força do medo que tenho
Não me impeça de ver o que anseio
Que a morte de tudo em que acredito
Não me tape os ouvidos e a boca
Porque metade de mim é o que eu grito
Mas a outra metade é silêncio.
Que a música que ouço ao longe
Seja linda ainda que tristeza
Que a mulher que eu amo seja para sempre amada
Mesmo que distante
Porque metade de mim é partida
Mas a outra metade é saudade.
Que as palavras que eu falo
Não sejam ouvidas como prece e nem repetidas com fervor
Apenas respeitadas
Como a única coisa que resta a um homem inundado de sentimentos
Porque metade de mim é o que ouço
Mas a outra metade é o que calo.
Que essa minha vontade de ir embora
Se transforme na calma e na paz que eu mereço
Que essa tensão que me corrói por dentro
Seja um dia recompensada
Porque metade de mim é o que eu penso mas a outra metade é um vulcão.
Que o medo da solidão se afaste, e que o convívio comigo mesmo se torne ao menos suportável.
Que o espelho reflicta em meu rosto um doce sorriso
Que eu me lembro ter dado na infância
Porque metade de mim é a lembrança do que fui
A outra metade eu não sei.
Que não seja preciso mais do que uma simples alegria
Para me fazer aquietar o espírito
E que o teu silêncio me fale cada vez mais
Porque metade de mim é abrigo
Mas a outra metade é cansaço.
Que a arte nos aponte uma resposta
Mesmo que ela não saiba
E que ninguém a tente complicar
Porque é preciso simplicidade pra fazê-la florescer
Porque metade de mim é plateia
E a outra metade é canção.
E que a minha loucura seja perdoada
Porque metade de mim é amor
E a outra metade também.
CC
sábado, 23 de janeiro de 2010
saudades
Tenho saudades do mar de coisas, de oportunidades, de rotinas que, até há bem poucos meses, eu tomava como certas.
rm
sexta-feira, 22 de janeiro de 2010
Contraste
Eu estava fixada nessa árvore sem saber o porquê, e tu reclamavas, reclamavas por eu estar sempre a olhar para ela.
Porquê? Nem eu sei...
Tinha o meu pensamento parado, as ideias não me surgiam, as palavras não queriam falar.
Parecia já nem conhecer o sitio, parecia que não era eu, que não eras tu, que não éramos nós...
E eu olhava, fascinada, continuava a olhar para essa árvore que me acalmava sem motivo algum.
Então percebi!
O meu inconsciente tornou se consciente, lembrei-me do que eu já tinha esquecido, não era a primeira vez que eu para ela olhava, não era a primeira vez que eu ali estava.
Ao fim de algum tempo, ali estávamos nós, no nosso jardim... o que existia ainda existe, até a árvore...
A nossa história não acaba...
Saudades de estar ali, tinha de lhe tirar uma fotografia.
gi~
quarta-feira, 20 de janeiro de 2010
ASSIM SÃO AS AMIZADES ESPECIAIS
Tenho diversos e bons amigos perdidos nas brumas do passado, mas que sempre estão nas lembranças, e de vez em quando bate uma saudade. E se ocorre algum reencontro, é uma festa digna de nota.
(Marcial Salaverry)
terça-feira, 19 de janeiro de 2010
Sem dúvida, dois livros de leitura obrigatória
e não se estava a matar porque era uma mulher triste, amarga, vivendo em constante depressão... Haviam duas razões:
A primeira é que tudo na sua vida era igual, e - uma vez passada a juventude - seria a decadência...
A segunda, Tudo o que se estava a passar no mundo estava errado e ela não tinha como reparar isso...
Quanto tempo me resta?- Repetiu Verónica, enquanto a enfermeira dava a injecção.
- Vinte e quatro horas. Talvez menos.
"Ela baixou os olhos, e mordeu os lábios. Mas manteve o controlo.
- Quero pedir dois favores.
O primeiro, que me dê um remédio... de modo que eu possa ficar acordada, e aproveitar cada minuto que restar da minha vida. Eu estou com muito sono, mas não quero mais dormir, tenho muito que fazer - coisas que sempre deixei para o futuro, quando pensava que a vida era eterna. Coisas pelas quais perdi o interesse, quando passei a acreditar que a vida não valia a pena.
- Qual o seu segundo pedido?
- Sair daqui, e morrer lá fora. Preciso de subir ao castelo de Lubljana, que sempre esteve ali, e nunca tive a curiosidade de vê-lo de perto... quero andar na neve sem casaco, sentindo o frio externo - eu, que sempre estive bem agasalhada, com medo de apanhar uma constipação.
Enfim, Dr. Igor, eu preciso de apanhar chuva no rosto, sorrir para os homens que me interessam, aceitar todos os cafés para os quais me convidem.
Tenho que beijar a minha mãe, dizer que a amo, chorar no seu colo - sem vergonha de mostrar os meus sentimentos, porque eles sempre existiram, e eu escondi-os...
Quero entregar-me a um homem, à cidade, à vida e, finalmente, à morte."
“Fechou os olhos, sent
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhRtWnr8_uPOGfpdeQ2FOOJ5yj4a6C3jBA7DvdOP0vY8V6WEJ8axDxhvzuhETjY1HvptR24a4W9ieSwlsMVZnaJGq-3vjCPFswuwgsPB0eQ2yj3hXUfSSQgPghhuAiO1AFhZ6yZ9pS1DfI/s400/cover-146482-600.jpg)
«Éramos donos do que víamos: até onde o olhar alcançava, era tudo nosso. E tínhamos um deserto inteiro para olhar.»
«Ali estavas tu, então, tão nova que parecias irreal, tão feliz que era quase impossível de imaginar. Ali estavas tu, exactamente como te tinha conhecido. E o que era extraordinário é que, olhando-te, dei-me conta de que não tinhas mudado nada, nestes vinte anos: como nunca mais te vi, ficaste assim para sempre, com aquela idade, com aquela felicidade, suspensa, eterna, desde o instante em que te apontei a minha Nikon e tu ficaste exposta, sem defesa, sem segredos, sem dissimulação alguma.»
«Parecia-me que já tínhamos vivido um bocado de vida imenso e tão forte que era só nosso e nós mesmos não falávamos disso, mas sentíamo-lo em silêncio: era como se o segredo que guardávamos fosse a própria partilha dessa sensação. E que qualquer frase, qualquer palavra, se arriscaria a quebrar esse sortilégio.»
«Eu sei que ela se lembra, sei que foi feliz então, como eu fui. Mas deve achar que eu me esqueci, que me fechei no meu silêncio, que me zanguei com o seu último desaparecimento, que vivo amuado com ela, desde então. Não é verdade, Cláudia. Vê como eu me lembro, vê se não foram assim, passo por passo, aqueles quatro dias que demorámos até chegar juntos ao deserto.»
"(...) e as fotografias continuaram sempre dentro desse envelope, na gaveta, no mesmo armário. Vinte anos. Só ontem é que voltei a vê-las. Só ontem é que percebi que tinhas morrido."
"Escrever é usar as palavras que se guardaram: se falares de mais, já não escreves, porque não te resta nada para dizer."
"Às vezes, lá onde moro, fico à noite a olhar as estrela como as do deserto e oiço o tempo a passar, mas não me angustia mais: eu sei que é justo e que tudo o resto é falso."
Miguel Sousa Tavares "No teu deserto"
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Indira
segunda-feira, 18 de janeiro de 2010
Desprezo...
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiUxGRaIJmMe9fVpp0UpvPgPsQRT7tWhNhMffTTkqMIw-QFXUAKulvUJzjJ4PrujgcHwY86Ue42VD8I3OxOC7KFm-wyFcViCxMUFI7ujX0506vFlywGDh4cWdO7Oy03Y4iXFNlVxHmDMG0/s400/Desprezo.png)
"Já notei que a maior parte dos homens se sente açulada e indignada quando, em pleno combate moral, recorremos à ternura e ao afecto. É vê-los feras amansadas e apanhadas de surpresa assim que recorremos à violência ou à dureza. Raça detestável! Tal preceito mantém-se praticamente inalterável no que respeita ao amor.
Realidade estranha e deplorável, pois, em muitos casos, é igualmente aplicável à amizade; realidade pavorosa, desesperante, mas inevitável, necessária à subsistência das nossas sociedades, dos governos mais democráticos aos mais despóticos. Quando não é refreado nem reprimido, o homem aproveita imediatamente para cometer abusos. Despreza quem o receia e maltrata quem o ama; receia quem o despreza e ama quem o maltrata."
George Sand, in 'Diário Íntimo'
Indira
PS - Pinto, fico à espera do teu comentário =)
quinta-feira, 14 de janeiro de 2010
«A LISTA», em especial para a Indira...
Ouçam e sintam a letra...
(Para TODOS, mas em particular para a INDIRA, uma pessoa muito bonita que tive o prazer de conhecer este ano e que partilhou o post em baixo...)
Carinho meu...
(Gosto mesmo de vocês!!!)
CC
*
A lista...
Deprimido, descarregou sobre ela as suas angústias, problemas com o trabalho, problemas financeiros, problemas no casamento, problemas vocacionais... Parece que tudo estava mal na sua vida.
Marisa abriu a sua bolsa, tirou uma nota de 100 reais e disse-lhe:
- Alfredo, aceitas este dinheiro?
Alfredo, um pouco confuso a princípio, imediatamente responde:
- Claro, Marisa... são 100 reais, quem não aceitaria?
Então Marisa pegou na nota de 100 reais que já estava nas mãos de Alfredo e amassou-a toda, fazendo com ela um montinho de papel. Mostrando-lhe o bolinho de papel amassado, Marisa perguntou-lhe novamente:
- E agora, ainda aceitas esta nota?
- Marisa, não sei o que pretendes com isto, mas continua a ser uma nota de 100 reais. É claro que a aceito...
Então Marisa desenrolou a nota toda amassada, jogou-a no chão, pisou-a, esfregou-a com os pés e pegou-a toda suja e riscada:
- Ainda aceitas esta nota?
- Marisa, continuo sem entender o que tu queres... Mesmo suja esta nota continua valendo 100 reais...
- Vê, Alfredo, tu deves saber que mesmo quando as coisas não saem como tu desejas, mesmo que a vida te amasse e te pisote, tu CONTINUAS a ser tão valioso como sempre o foi... O que tu deves perguntar-te é QUANTO vales de fato, em qualquer circunstância.
Alfredo ficou a olhar para a Marisa sem nada responder, enquanto o impacto da mensagem penetrava profundamente no seu coração. Marisa pôs o bilhete amassado no canto da mesa e com um sorriso cúmplice acrescentou:
- Toma, guarda contigo para recordares isto quando te sentires mal...
Mas deves-me uma nota NOVA de 100 reais para poder usar com o próximo amigo que estiver necessitando.
Marisa beijou o rosto de Alfredo que ainda não havia pronunciado nenhuma palavra. Levantou-se e dirigiu-se em direção à porta.
Alfredo voltou a olhar para a nota de 100 reais amassada, sorriu, guardou-a na carteira e com renovada energia chamou o garçom para pedir a conta...
Quantas vezes duvidamos de nosso próprio valor, de que realmente MERECEMOS MAIS e que PODEMOS CONSEGUI-LO se no-lo propusermos!
É claro que não basta um simples propósito... Precisamos AGIR para alcançar o que queremos. Eu sei que posso conseguir e que existem muitos caminhos para alcançá-lo.
Exemplo rápido:
1. Cite as cinco pessoas mais ricas do mundo.
2. Cite os cinco últimos ganhadores do prêmio Martín Fierro de Ouro.
3. Cite as cinco últimas ganhadoras do concurso Miss Universo.
4. Cite dez ganhadores do prêmio Nobel.
5. Cite os cinco últimos ganhadores do Oscar por melhor atriz ou ator.
6. Cite os últimos dez ganhadores dos campeonatos Mundiais de Tênis.
Como se saiu? Mal? Não se preocupe.
O importante é saber que:
Nenhum de nós se lembra dos vitoriosos de ontem. Não
há segundos lugares, eles são os melhores em sua especialidade, mas os aplausos passam! Os troféus ficam empoeirados! Os ganhadores são esquecidos!
Agora tente responder estas outras perguntas e veja como você vai se sair:
1. Cite três professores que lhe ajudaram na formação escolar.
2. Cite três amigos que lhe ajudaram em momentos difíceis.
3. Cite cinco pessoas que lhe disseram alguma coisa importante.
4. Pense em algumas pessoas que lhe ajudaram a sentir que você era uma pessoa especial.
5. Cite cinco pessoas com quem você gosta de se encontrar frequentemente.
6. Cite três heróis cujas histórias lhe inspiraram em alguma coisa.
Que tal? Foi melhor agora? Aprendeu a lição?
As pessoas que fazem você se sentir diferente nem sempre são as que têm as melhores credenciais, as que têm mais dinheiro ou os maiores prêmios...
São significativas aquelas pessoas que se preocupam com você, que cuidam de você, as que de muitas maneiras estão ao seu lado.
Pare um pouco para pensar...
A vida é muito curta!
VOCÊ, em que lista está?"
P.S. - Dsc por estar em brasileiro
Indira
Porque a escola faz parte do nosso percurso!
Augusto Cury, "Pais Brilhantes, Professores Fascinantes" avrp
quarta-feira, 13 de janeiro de 2010
Solidão
Indira
Turbilhão de ideias confusas, dispersas
1. Comunicação essencialmente feita através de contacto telefónico (SMS) e virtual (messenger e redes sociais e os seus mesquinhos e falsos comentários, dos quais algumas pessoas afirmam a sua existência, mas como devem precisar muito daquilo, continuam na mesma)
2. Falar directamente com a pessoa olhando.... (imaginem só) para o ECRÃ DO TELEMÓVEL. (incrível, nunca vi isto em lado nenhum)
3.Não há reciprocidade, ou seja, tira-se à sorte quem vai ser amigo de quem. Se A dá a B, B não dá a A. Se B dá a A, A não dá a B.
4. Não há espontaneidade. (Ah...calma...senta...isso...muito bem. Não ajudes o outro se ele não te bater à porta ou te mandar um SMS)
5.Quanto mais vazia a amizade for, melhor. Conversem sobre as originais e sempre fascinantes cores dos vossos tachos ou talheres. Falem sobre a forma do vosso tecto. Dos dedos das mãos. Vá, qualquer coisa menos os assuntos proibidos: tudo o que envolva conhecimentos ACIMA daqueles que um míudo de 12 anos tem.
Parabéns! Uma vez cumpridos estes requisitos, estão prontos para se tornarem...UMA OVELHA! IGUAL A TANTAS OUTRAS! NÃO É FASCINANTE?
Em crianças, sonhamos. Em crianças, queremos ser tudo.
Em adolescentes, passamos mais tempo a emitir as nossas opiniões sobre os outros (sinal tão claro de pobreza de espírito e de desgosto em si próprio) do que com algo de grandioso. Em adolescentes, queremos muito menos do que em crianças.
Ok, tornamo-nos conscientes de muitas coisas que podem travar os nossos sonhos. Mas raramente aprendemos como "andar" no seu mundo.
Tornam-se (os adolescentes) ovelhas num rebanho enorme, e como tal, têm medo se perder (como não há identidade própria, têm de a arranjar através de uma identidade grupal. Os grupos são mesmo muito bons, quando permitem alguma diferenciação).
De vez em quando, entra em cena o cão, com os seus latidos fortes, a alertar para a necessidade de ordem, de o rebanho estar unido. A impedir qualquer tentativa de desvio à normalidade.
Sou o mais sincero possível quando considero muitas pessoas que conheço autênticas "ovelhas". Pessoas desinteressantes, iguais, qual artigo produzido em série com o passar dos anos.
Sim, vocês ovelhas sentem-se seguras. Claro.... e que tal sentirem-se.... estúpidas? Porque não?
Se pensarem bem (coisa que aliás devem fazer de acordo com regras que limitam muito este acto) vocês agem todas de modo idêntico ou para lá caminham. É na adolescência que se forma a (quase totalidade) nossa personalidade, não se esqueçam.
Não se desinteressem por vocês mesmas. Não se tornem desinteressantes. Não se esqueçam que, apesar de ser importante sermos todos aceites, isso não implica sermos IGUAIS.
É por isto que critico duramente (e não tenho qualquer peso de consciência em fazê-lo) as ovelhas-humanas: pessoas que, por motivos vários (por exemplo, falta de ou fraca personalidade, fuga de algo inevitável,...) acabam por se perder...de si mesmas...do seu mundo....e entram num mundo fantástico onde todos são....IGUAIS! BRAVO! BRAVO! BRAVO! FANTÁSTICO! YUPI!
Tenham coragem de assumir a vossa identidade... se não a perderam já. Mas nunca é tarde.
Afirmem-se plenamente! Não sejam fracos! Não sejam iguais a X ou Y! Tenham referências, sim, mas não sejam uma cópia!
Um apelo da autoridade das minorias. Não tem como objectivo ferir susceptibilidades (mesmo com o seu quê de ironia e agressividade) mas sim ACORDAR as pessoas.
A.P.
P.S.: não dirijo este post a todas as pessoas que conheço nem a todas as pessoas que participam neste blogue (felizmente, muitas delas estão fora do rebanho - sim, não uso aspas- e isso deixa-me orgulhoso e feliz), mas já sabem: se acharem que vos serve, enfiem a carapuça . E tirem o melhor proveito dela.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEijk8a_0AY5kTNIeOYhnwJlznkz85Ad_wQcCFds0ehYBIRHTAbMurRGInbF-1GB0993XmbIe6h7dMOFYsPdFC42vkMIsepQJnPlPycKHlmV5jqBuQEnGHEaAHBrbyUBX70SYiod9Eccegs/s200/imagesCATZS0BV.jpg)
terça-feira, 5 de janeiro de 2010
a magia que se perde na adolescência
- O teu pai ainda é vivo?!?
- Porque é que não devia ser?!?
- Oh...com filhas tão grandes pensei que ele já não era vivo!
---X---
- Tu hoje estás maluco, miúdo?
- Eu não! Maluca está a minha mãe! Hoje deve ter tomado o comprimido errado, não está lá a bater muito bem da bola!
---X---
- Tive Satisfaz Pouco numa cópia...
- Só?!?
- É que, sabes...estava muito frio...e a minha mão não parava de tremer! Por isso a letra ficou toda torta...
- Bela desculpa! E tu, quanto tiveste?
- Eu? Eu tive um ponto de interrogação! Tinha a caneta partida!
[ e quem é que consegue resistir às patetices que eles dizem? ]
rm
segunda-feira, 4 de janeiro de 2010
UM PRÉMIO - UM LIVRO («QUANTAS ESTRELAS TEM O CÉU?»)
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg_UFu5-In9WbLuO4hYwovna3rzBsYPQUDWx2XBmPbjB5K6WFuN1XD_Wz6El74AeNJFR5fuVjDZV5vH0VeLi-phKznRn0wQW1gHtGYvjb77Wb8FfHXea7AAt0OrqlYu_9F4deIgSpLZUA4/s400/quantas+estrelas.jpg)
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhXEKIieQEt58W2sMhB5l8p4Vj7XsyXs5a-luntYKR-Pw1K5lagSOev_TbscWKKbIT8eDYRn8XiCrWS9ectyxWVFrlKgmK_ovW5B-ZwyS9IGWSZHLsNe5QR0xhnUH44OCzgiEEYxse7CT4/s400/quantas+estrelas+ele.jpg)
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg0CXxHw2oLBde74XxGDs4gxA6D7BOrKL6tWY25vKYUy-WKqRg1szr5tObFnkLlIGTD0pL5yxta4qSnwj406y-bvOKWQRUU5q7eCmXjoet9hvm06sRECsU-i_lKDeN5QoDVzg0bel9ywBc/s400/quantas+estrelas+sinopse.jpg)