«Não te esqueças. Não te esqueças de me visitar. Traz-me as fotografias de Veneza e aquele poema que me escreveste, quando o nosso amor ainda era o que de mais magnífico acontecera nas nossas vidas e no mundo.
Havemos de nos sentar nas mesmas cadeiras, como se fossem as mesmas manhãs de sábado. Havemos de olhar os mesmos telhados, divagar sobre a eternidade dos gestos e jurar comovidamente que as nossas almas se tocaram de uma maneira única e inesquecível.
E eu hei-de esconder-te a minha interminável solidão e tu hás-de demonstrar-me, muito inocentemente, nas tuas palavras tão cheias de vida e de juventude, como a morte nos descobre mesmo nos lugares mais altos.»
Havemos de nos sentar nas mesmas cadeiras, como se fossem as mesmas manhãs de sábado. Havemos de olhar os mesmos telhados, divagar sobre a eternidade dos gestos e jurar comovidamente que as nossas almas se tocaram de uma maneira única e inesquecível.
E eu hei-de esconder-te a minha interminável solidão e tu hás-de demonstrar-me, muito inocentemente, nas tuas palavras tão cheias de vida e de juventude, como a morte nos descobre mesmo nos lugares mais altos.»
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Um projecto de escrita...