Assim como partiste, também o Sol parte, todos os dias, mal a noite começa a chegar, deixando no mar um rasto da sua existência. O meu corpo está traçado de riscos e rabiscos, que são o teu rasto, o que deixaste em mim, feito com uma faca afiada, num dia que pensei ser como todos os outros. As feridas teimam em não sarar, e a tua existência é sal nelas esfregado.
Ainda que não acredite, vive em mim a esperança inata de que um dia também tu voltes de manhã, como o Sol faz todos os dias. Todos os mundos precisam de algo que os ilumine.
Ainda que não acredite, vive em mim a esperança inata de que um dia também tu voltes de manhã, como o Sol faz todos os dias. Todos os mundos precisam de algo que os ilumine.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjgmLfSZG22IoVNxSahNaeZH0FGpbqp7E6y3vkXg9jk812xm_5aysJsYVwOqdcaGCtlKnex4wGCA9XlXUnFgzBIj2SNw7KMYR5r69cbXpVxTmHeAJlNUYpx3fVzgJY1dDu5WYWm9VsZTpQ/s320/C%C3%B3pia+de+Imagem+122.jpg)
Foto: Cabo da Roca, 07/02/2009.