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Três da manhã, 28 de Novembro de 2009.
«Tiveste presente em cada dia da minha vida, quando precisei de ti e mesmo quando não precisei. Viste-me crescer, acompanhaste cada momento. Ainda há horas atrás partilhávamos opiniões e sorrisos inocentes, de quem se adora. Mas tudo mudou, vieram-me dizer que não estavas bem… Não acreditei e fui até a tua beira perguntar que brincadeira era aquela.
E tu estavas lá.
No chão. Não respiravas. O teu coração já não batia.
Estavas pálida e gelada.
Fiquei assustada, confusa. Não podias ser tu!
Não fazia sentido.
Numa hora, três paragens cardíacas. Estavas a lutar pela vida, eu sei que estavas.
Tu nunca desististe, sempre que a vida te pregava uma rasteira tu erguias-te. De cabeça levantada e ainda com mais vontade de aproveitar o «momento».
ÉS a minha segunda mãe. Tenho orgulho nisso.
Para ti, tudo acabou. Tinhas tantos planos, tanto para dar. De que é que te serviu?
Não sei como lidar com os sentimentos de revolta, dor, mágoa misturados com a alegria de saber que eras feliz.
(…)
Dava tudo para te ter de novo, a meu lado.»
juanna #