Horas e horas seguidas de trabalho. Em excesso. Para além de...
A ele me entrego como numa busca de um abraço branco... dos que nos restituem a inocência de não sabermos a dor de pensar.
Noite fria. Chuva indecisa, a criar espelhos no chão...
O jantar, simples, num restaurante ao lado de casa...
Respirar, de olhos fechados, a limpidez tranquila deste silêncio que sabe o meu nome de cor...
Em casa, o som enviado por uma aluna, toca(-me).
Hoje partilhei com os meus alunos música Barroca... terminei com Vivaldi. A Inês de Castro - sim, chama-se Inês e é uma Castro... como eu :) - disse que sentia vontade de dançar ao ouvir aquele som. Sorri. Desafiei: «Dança!». E ela dançou... (É mesmo uma Castro!) e reavivou em mim esta chama-paixão que é o ensino... a partilha de saberes, de momentos únicos.
E a noite continua... em direcção à madrugada, lendo e avaliando os trabalhos destes jovens que me ensinam o segredo da alegria simples.
Aqui. No meu refúgio...
cc