![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhatkzqtDXTIuq6h4He2uDPTL5hYkLsdk_3Ao6gURkimXXs7vW5R67nNuItlw84Rm11VbN0RTz-kp_xPeaRXo4M_yRy_aD6ZE4RuuYuBXrGj41Uek9vfijRj7mt7tw2eRFj2z37qMx4h6c/s400/estilha%C3%A7os.jpg)
Ni*
*
Quando me olho ao espelho, vejo um reflexo. Um reflexo que não desejaria ver reflectir um desgosto imenso, nas profundezas do meu olhar ou um sorriso forçado... esboçado nos meus lábios. Um reflexo inútil, e sem sentimento, que faz derramar cada lágrima com uma cor azul de tristeza profunda, alagando um rio sem margens, um rio sem fim e sem início, no qual não queria navegar. É aquele reflexo, 'Aquele', que transmite o tal sentir com sabor a 'não', quando alguém nos magoa. Aquele reflexo, naquele espelho… um espelho estilhaçado em mil bocadinhos, com diferentes perspectivas. Aquele que não nos permite escolher o melhor pedacinho. Aquele espelho-reflexo que continha o reflexo-verdade do meu coração. Partido em mil pedaços, tornando-se meras migalhas de mágoas incuráveis pelo tempo e de desgostos inesquecíveis…
O sofrimento tatuado em mim fez-me pensar que um reflexo é e sempre será um reflexo, não importa qual seja a imagem reflectida. Ainda que doa. Ainda que a negue. A imagem de um sentir... o meu.
O sofrimento tatuado em mim fez-me pensar que um reflexo é e sempre será um reflexo, não importa qual seja a imagem reflectida. Ainda que doa. Ainda que a negue. A imagem de um sentir... o meu.
Bz.*