quinta-feira, 29 de abril de 2010

Teoria da relatividade & Amarras para o lixo

Os seres humanos são como anjos de uma só asa. Só consegue voar quando abraçados.

O que fazemos para nós, morre connosco. O que fazemos pelos outros permanece e é imortal.

Primeiro, quero dizer que estas quatro frases não têm rigorosamente nada que ver com o que vem a seguir...mas espero que sejam inspiradoras :P

O que hoje quero transmitir está relacionado com a relatividade da importância. Tudo (ou quase) na vida é relativo: a importância e o significado que atribuímos a algum acontecimento, à atitude de uma pessoa que nos é próxima, entre outros aspectos da nossa vida, são fruto de uma avaliação subjectiva. Para ser mais preciso, aquilo que quero transmitir é o seguinte: desdramatizem algumas situações com que se vêem confrontados no dia-a-dia, relativizem-nas, tentem retirar algum do valor exagerado de que podem estar a revestir algum acontecimento. A partir disto, ser-vos-á possível respeitar as posições dos outros face a um mesmo incidente de um modo muito mais suave e pacífico.

A segunda questão que hoje invadiu a minha mente deriva do excessivo comodismo do ser humano, qual gigantesca muralha que o separa, muitas vezes, dos seus sonhos, da sua felicidade. 99,9999% das pessoas acomoda-se. Sim, no sofá. Sim, na cama. Sim, na praia, a apanhar banhos de sol. Sim, na vida. Sim,...Hã? Escrevi vida? Pois... é que é isso que acontece: sofremos de uma amaldiçoada preguiça e de uma (por vezes doentia) necessidade de nos sentirmos seguros, de sentirmos que temos de ter tudo sob controlo. PERCEBAM: NEM SEMPRE SOMOS CAPAZES DE TER TUDO SOB CONTROLO!

Soltem as amarras que vos impedem de perseguir os vossos sonhos, de dizerem o quanto amam uma pessoa (principalmente quando ela ainda não sabe), de, como se costuma dizer, fazer o que vos dá na telha (mesmo que seja porcaria :D)! É muito difícil, eu sei, mas é das coisas mais gratificantes que a vida nos pode oferecer. Tentem vencer isto diariamente, esforcem-se. Vale a pena.


Com moderação, claro. Expulsem a segurança como louc... quer dizer, (ir)responsavelmente.

André Pinto

quarta-feira, 28 de abril de 2010

não existe título para determinado texto,

porque destina-se a ter ou a não ter sentido, podendo assim, ter sentido para mim e não para ti ou vice-versa. acontecimentos que surgem muito de repente, passam-me ao lado numa correria tipo um atleta de competição, não sei bem porquê, nem como. foram surgindo e tornaram-se repetitivos e eu, sem saber o porquê daquilo tudo acontecer tão rápido e comigo. hoje está tudo bem, amanhã é o oposto e é sempre assim, sempre sempre e sempre. cansativo não? muito, porque por mais que puxe pelo cérebro, ele não me dá uma resposta para a minha simples pergunta: "porquê que tem de ser assim?"...
se fossem atitudes dignas, que fizessem de mim a pessoa mais feliz do mundo eu não estaria com este discurso um bocado sem sentido. sem sentido anda a minha vida, como se fosse uma montanha russa, aos altos e baixos, ora está bem ora está mal e, ninguém consegue estar bem assim ou, consegue?
uma coisa é o nosso dia de segunda-feira correr mal e, os restantes dias correm normalmente bem, o que é normal acontecer com todos nós, termos um mau dia por isto e por aquilo. comigo passa-se o pior, de segunda-feira a domingo os dias tornaram-se negros, sem cor para alegrar-me um bocado só.

(o nome não quer aparecer.)

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Uma das 7 Maravilhas de Portugal..




é de louvar... tanta beleza junta...


*A'C*

quinta-feira, 8 de abril de 2010

«MEMORIAL DO CONVENTO», de JOSÉ SARAMAGO III



TESTE DE VERIFICAÇÃO DE LEITURA SOBRE O «MEMORIAL D0 CONVENTO» (ONLINE)...

Experimentem fazê-lo...
http://www.edusurfa.pt/testesdiag/TestesDiag.asp?ano=12&disc_id=27&teste_id=195

Um PPT com informações pertinentes sobre o «MEMORIAL DO CONVENTO».

http://www.facebook.com/l.php?u=http%3A%2F%2Fstortomas.no.sapo.pt%2Fmemorial.ppt&h=49a8e577f85d0e0702aa3eb9d4d8f5ef

CC

«MEMORIAL DO CONVENTO», de JOSÉ SARAMAGO II

"(...) «Memorial do Convento»: um livro de rara e profunda originalidade no nosso panorama literário, um espelho de ver o país em que estamos a partir de uma história setecentista, uma lição de escrita que é moderna sem desprezar as raízes do idioma. Nem sempre um livro nos dá a sensação do encontro com uma obra de grande imaginação e criatividade. O Memorial do Convento é um dos raros livros em que isso acontece. Por isso a sua leitura se impõe como um dever - um dever que se transforma em prazer."

s/n, "Memorial do Convento" in Diário de Notícias, Lisboa, 28 de Abril de 1983, pág. 15-16.

CC

«MEMORIAL DO CONVENTO», de JOSÉ SARAMAGO

Recadinho para os 'meus meninos':

Se ainda não leram... aproveitem estes dias e leiam o «Memorial do Convento», de José Saramago. É a obra que vamos estudar até Junho.

Vá, ânimo... vamos transformar este final de ano num tempo de aprendizagem, com muita alegria e... partilha.

CC




"Era uma vez um Rei que fez a promessa de levantar um convento em Mafra. Era uma vez a gente que construiu esse convento. Era uma vez um soldado maneta e uma mulher que tinha poderes. Era uma vez um padre que queria voar e morreu doido. Era uma vez."
in Memorial do Convento, 22ª ed., Lisboa, Editor...ial Caminho, 1994.

José Saramago: " O Memorial do Convento é uma reconstrução histórica a partir da ficção literária, porque toda a narração está fundamentada no passado para compreender o presente."
Jornal de Letras, Lisboa, ano V, nº 190 de 25 de Fevereiro a 3 de Março de 86.

Memorial do Convento serviu de base a uma ópera, Blimunda, com música do italiano Azio Corghi, estreada em Milão em 1990 (em Portugal, em Maio de 1991) e serviu de tema a um debate realizado em Itália: Viaggio interno al Convento di Mafra, moderado por P. Ceccucci, Guerini, Milão, 1991.