terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Algo importante

Querida tentar acabar com a minha vida, não leva-te a lado
nenhum, eu podia ser o veneno perfeito e da medida certa para acabar com a tua
vida. Mas como sei que vingar-me não vale de nada, pois, penso e sei que o amor
que damos é o que recebemos um dia mais
tarde e o mal que fazemos volta para nós
um dia mais tarde.
Podes ficar na tua vida mais ou menos, a implorar pelo amor
de um homem que só te usa e mendigando por amizades de pessoas que não te
querem por perto.
Cobarde?
Não, com certeza uma pessoa melhor que tu.
Vingar-nos de alguém que quer fazer-nos mal, não adianta de
nada, pois a vida encarrega-se de fazer a justiça por nós. Pode demorar o tempo
que for necessário, mas um dia pagaras tudo o que de mal fizeste.

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

MMF


The classic (Korean)

É um filme que qualquer pessoa desejaria ver ou tê-lo visto, porque tem uma história incrível, tem um elenco maravilhoso e foi gravado em locais apaixonantes. Nele temos muitas
revelações, que deixa-nos a pensar em certas coisas, que anteriormente não acreditava-mos
e semeia uma grande duvida ( No nosso mundo tudo acontece por acaso? Será que a historia é verídica? E se fosse eu a viver esta história no lugar de um das personagens dessa filme?). O Filme tem de tudo um pouco desde romance , comédia a acção.

MMF

"O amor, afinal,dizia sempre mais acerca de quem o sentia do que acerca da pessoa amada"- Nicholas Sparks
Adorei
esta frase, Não sei bem o porquê, mas ela tocou-me em algo que não sei
explicar.

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Hoje...

Hoje se pudesse entregava todas as minhas forças a alguém que neste momento precisa mais delas do que eu...





Skua

quarta-feira, 21 de setembro de 2011





"As vezes ouço passar o vento; e só de ouvir o vento passar, vale a pena ter nascido."
(Fernando Pessoa)

Palavras vagueiam pelo papel




Hoje apetece-me escrever,apetece-me desabafar,não com alguém mas com uma folha e uma caneta... Por vezes consigo confundir-me a mim mesma,consigo entrar em contradição comigo própria,consigo amar e odiar algo ao mesmo tempo,consigo sorrir num segundo e de seguida chorar debaixo da almofada de tal maneira sentida que quase me sufoco,deixo de respirar por momentos.
É como se partisse e voltasse a vida no mesmo instante de segundo,existem sentimentos e sensações opostas conheço bem esse sentido de frase, é algo que se encaixa cada vez mais na minha rotina,algo que está bastante presente na minha forma de ser,quer na minha quer na de outro ser qualquer pois cada vez mais isso não é nada mais nada menos que um conceito de vida,porque apesar das diferenças e das opções de cada um toda a gente vive numa "montanha russa" constante,tão depressa estamos em cima como em baixo mas acima de tudo o que interessa e nunca nos mantermos no mesmo sitio,dar sempre a volta...POR CIMA !

terça-feira, 13 de julho de 2010

chega

chega de folhear as páginas escritas no passado. chega de interpretar todos os erros cometidos e de achar uma forma de os compensar no presente. chega. porque hoje quero rasgar furiosamente essas páginas, quero viver como se elas nunca tivessem existido. quero escrever novos livros. romances. dramas. tragédias. comédias. sátiras. quero cometer erros despreocupadamente. talvez repetir os erros do passado. quero saltar, quebrar as regras, quero andar por aí e não ter medo do que pode vir. quero acabar com a angústia, com o medo, com a indecisão. quero fechar os olhos e arriscar. e desta vez não vou esperar.


**rm

terça-feira, 29 de junho de 2010

Perca pragmática

Em relação a qualquer coisa nunca digas: "Perdi-a"; diz, ao contrário: "Devolvi-a". Morreu-te o filho? Devolveste-o. Morreu-te a mulher? Devolveste-a. O teu campo foi roubado? Foi também devolvido. Mas quem o roubou é um miserável? Que te importa por quem o retirou aquele que t0 dera? Enquanto te deixam tais bens, toma conta deles como de um bem que pertence a outrém como fazem os viajantes numa hospedaria.

Epitecto, in "Manual"

Ana

Coragem aparente

Os soldado está convencido de que tem diante de si um espaço de tempo infinitamente adiável antes que o matem; o ladrão antes que o prendam; o homem, em geral, antes que o arrebate a morte. Esse é o amuleto que preserva os indivíduos-e às vezes os povos-não do perigo, mas do medo ao perigo; na verdade, da crença no perigo, motivo pelo qual o desafiam em certos casos, sem que sejam necessariamente bravos.

Marcel Proust, in "À Sombra das Raparigas em Flor".

Ana

terça-feira, 22 de junho de 2010

O desejo de discutir

Se as discussões políticas se tornam facilmente inúteis, é porque quando se fala de um país se pensa tanto no seu governo como na sua população, tanto no Estado como na noção de Estado enquanto tal. Pois o Estado como noção é uma coisa diferente da população que o compõe, igualmente diferente do governo que o dirige. É qualquer coisa a meio caminho entre o físico e o metafísico, entre a realidade e a ideia.
É a esse género de estirilidade que estão geralmente condenadas, tal como acontece com as discussões políticas, as que incidem sobre a religião, pois a religião pode ser sinónima de dogmas, ou de ritual, ou referir-se a posições pessoais do indivíduo sobre questões ditas eternas, o infinito e a eternidade, problemas do livre-arbítrio e da responsabilidade ou, como se diz também: Deus.

E o mesmo acontece com as discussões que têm a ver com a maior parte dos assuntos abstractos, sobretudo a ética e os temas filosóficos, mas também com campos de análise mais restritos, incidindo sobre os problemas mais imediatos, como por exemplo o socialismo, o capitalismo, a aristocracia, a democracia, etc..., em que as noções são tomadas tanto no sentido amplo como no restrito, umas vezes de modo concreto, outras de modo abstracto, umas vezes sob uma perspectiva física, outras sob perspectiva metafísica;-a maior parte das conversas sobre todos esses assuntos só parecem de resto possíveis porque nenhuma noção é apreendida com completa nitidez, e dificilmente pode sê-lo, ou se evita mesmo completamente traçar limites precisos, sendo essa a última coisa que se pensaria fazer.
Porque aquilo que prevalece neste género de discussão, mais frequentemente do que se pensa, não é a necessidade da verdade mas o desejo de discutir.

Arthur Schnitzler, in "Relações e Solidão"

Felicidade eterna

Antigamente, todos os contos para crianças terminavam com a mesma frase, e foram felizes para sempre, isto depois de o Príncipe casar com a Princesa e de terem muitos filhos. Na vida, é claro, nenhum enredo remata assim. As Princesas casam com os guardas-costas, casam com os trapezistas, a vida continua, e os dois são infelizes até que se separam. Anos mais tarde, como todos nós, morrem. Só somos felizes, verdadeiramente felizes, quando é para sempre, mas só as crianças habitam esse tempo no qual todas as coisas duram para sempre.

José Eduardo Agualusa, in o "Vendedor de Passados"

Gerir o êxito

Deixa triunfar à vontade aqueles que praticaram verdadeiras proezas e merecem uma glória autêntica, sem reivindicares uma parte dos louvores: essa glória resplandecerá tanto melhor sobre ti se a ela se juntar a de te teres mostrado acima da inveja.
Atribui a outrém os teus êxitos. Por exemplo, a uma pessoa experiente que te tenha ajudado com a sua previdência e as suas opiniões prudentes.
Disfarça o orgulho pelos teus êxitos, não modifiques a maneira como falas ou como te vestes, nem os teus hábitos à mesa. Ou pelo menos, se alguma coisa tiveres de modificar nestes domínios, que seja por uma boa razão que todos compreendam.
Se triunfares sobre um adversário, não cedas à tentação de o insultar excessivamente.
Não troces dos teus rivais, evita provocá-los e, sempre que saíres vencedor, contenta-te com o prazer da vítória sem te glorificares em palavras ou acções.


Jules Mazarin, in "Breviário dos Políticos"

domingo, 20 de junho de 2010

Adeus ao Nobel da Literatura


"Saramago levou a Língua Portuguesa demasiado longe."
"Já não há palavras. Saramago levou-as todas."


Sem dúvida uma grande perda literária e cultural...
Indira

sábado, 5 de junho de 2010

"Na margem do rio Piedra eu sentei e chorei", de Paulo Coelho





"Conta a lenda que tudo o que cai nas águas deste rio... se transforma nas pedras do seu leito. Ah, quem me dera que eu pudesse arrancar o coração do meu peito e atirá-lo na correnteza, e então não haveria mais dor, nem saudade, nem lembranças.
Nas margens do Rio Piedra eu sentei e chorei. O frio do Inverno fez com que eu sentisse as lágrimas na face, e elas misturaram-se com as águas geladas que corriam diante de mim... todas estas águas se confundem com o mar.
Que as minhas lágrimas corram assim para bem longe..., e então eu esquecerei o Rio Piedra, o mosteiro... os caminhos que percorremos juntos.
Eu esquecerei as estradas, as montanhas e os campos dos meus sonhos - sonhos que eram meus, e que eu não conhecia.
Eu lembro-me do meu instante mágico, daquele momento em que um "sim" e um "não" podem mudar toda a nossa existência. Parece ter acontecido há tanto tempo e, no entanto, faz apenas uma semana que reencontrei o meu amado e o perdi.
Nas margens do Rio Piedra escrevi esta história. As mãos ficavam geladas, as pernas entorpecidas pela posição e eu precisava parar a todo o instante.
- Procure viver. Lembrar é para os mais velhos - dizia ele.
Talvez o amor nos faça envelhecer antes da hora e nos torne jovens quando a juventude já passou.
Mas como não recordar aqueles momentos? Por isso escrevia, para transformar a tristeza em saudade, a solidão em lembranças. Para que, quando acabasse de contar a mim mesma esta história, a pudesse lançar no Piedra - assim me tinha dito a mulher que me acolheu. Para que então - as águas pudessem apagar o que o fogo escreveu.
Todas as histórias de amor são iguais
."






>>> Sem dúvida, um dos melhores livros que já li...




Indira










domingo, 16 de maio de 2010

Corações calejados

"Fala-se de mãos e pés calejados, mas pouco se fala de corações calejados. Portanto.. quanta gente há por aí vivendo como se não fosse possível ter sentimentos porque um dia foram magoadas. As pessoas mais duronas, que parecem indiferentes ao amor, carinho e ternura, são pessoas endurecidas pela vida. São vítimas de uma dor que não souberam gerir. Uma empresa mal administrada vai à falência; um coração mal dirigido vai à ruína. Somos nós os gerentes da nossa vida. A nós cabe as decisões importantes que conduzirão nosso caminho. Você já experimentou andar com um sapato apertado? No início a gente aguenta, faz até cara bonita e se diz que depois vai amaciar. Mas isso nem sempre acontece e depois de algum tempo percebemos que, mesmo se as pedras no caminho podem fazer mal, melhor mesmo é deixar esse sapato de lado, ainda que seja aquele que a gente tanto desejou e até se sacrificou para adquirir. Há pessoas que calejam nosso coração. Fazem parte da nossa vida e as amamos, mas nos fazem mal... tanto e tanto que acabamos fechando aos poucos as portas do nosso coração a outras possibilidades. Nos trancamos dentro dele e vivemos na escuridão da nossa própria sombra. Não permita que alguém magoe seu coração a ponto de te deixar insensível. Não deixe de acreditar nas estrelas porque um dia as nuvens escuras encobriram seu céu. Se seu coração está calejado, cuide dele com mais carinho ainda. Que seja ele a transformar a atitude dos outros em relação a você e não o contrário! Se alguém que você ama só quer brincar com seu coração, talvez essa pessoa não mereça o amor que você sente. E por mais difícil que seja, guarde seu coração das asperezas, não deixe que as decepções o endureça. Olhe em outras direções, dê uma chance aos que te querem bem e ao seu coração de ser cuidado com o carinho que ele merece."
Indira

quarta-feira, 12 de maio de 2010

"Fazes-me falta", de Inês Pedrosa


"Chamo-lhe amor para simplificar. Há palavras assim, que se dizem como calmantes. Palavras usadas em série para nos impedir de pensar. O que existia, existe, entre nós, é uma ciência do desaparecimento. Comecei a desaparecer no dia em que os meus olhos se afundaram nos teus. Agora que os teus olhos se fecharam sei que não voltarás a devolver-me os meus."


"Como sabes eu vivo de relâmpagos; contigo partilhei uma trovoada um pouco mais longa do que o habitual. Foi apenas isso. De qualquer modo, a morte espreita sobre todos os prazeres dessa cronologia a que nos agarramos para escapar ao tempo. O que somos para além do que vamos sendo? O meu além eras tu - íman da minha íntima, impessoal temporalidade. Redenção dos males que me amputaram. Tu. (...) Feliz por estar ao teu lado outra vez. Ao lado dessa que já estava morta um bom par de anos antes de tu morreres. Fazes-me falta. Mas a vida não é mais do que uma sucessão de faltas que nos animam. A tua morte alivia-me do medo de morrer. Contigo fora de jogo, diminui o interesse da parada. E se tu morreste, também eu serei capaz de morrer, sem que as ondas nem o céu nem o silêncio se transtornem. Cair em ti, cada vez mais longe da mísera ficção de mim. "



Indira






segunda-feira, 3 de maio de 2010

Dalai Lama



Indira

domingo, 2 de maio de 2010

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Teoria da relatividade & Amarras para o lixo

Os seres humanos são como anjos de uma só asa. Só consegue voar quando abraçados.

O que fazemos para nós, morre connosco. O que fazemos pelos outros permanece e é imortal.

Primeiro, quero dizer que estas quatro frases não têm rigorosamente nada que ver com o que vem a seguir...mas espero que sejam inspiradoras :P

O que hoje quero transmitir está relacionado com a relatividade da importância. Tudo (ou quase) na vida é relativo: a importância e o significado que atribuímos a algum acontecimento, à atitude de uma pessoa que nos é próxima, entre outros aspectos da nossa vida, são fruto de uma avaliação subjectiva. Para ser mais preciso, aquilo que quero transmitir é o seguinte: desdramatizem algumas situações com que se vêem confrontados no dia-a-dia, relativizem-nas, tentem retirar algum do valor exagerado de que podem estar a revestir algum acontecimento. A partir disto, ser-vos-á possível respeitar as posições dos outros face a um mesmo incidente de um modo muito mais suave e pacífico.

A segunda questão que hoje invadiu a minha mente deriva do excessivo comodismo do ser humano, qual gigantesca muralha que o separa, muitas vezes, dos seus sonhos, da sua felicidade. 99,9999% das pessoas acomoda-se. Sim, no sofá. Sim, na cama. Sim, na praia, a apanhar banhos de sol. Sim, na vida. Sim,...Hã? Escrevi vida? Pois... é que é isso que acontece: sofremos de uma amaldiçoada preguiça e de uma (por vezes doentia) necessidade de nos sentirmos seguros, de sentirmos que temos de ter tudo sob controlo. PERCEBAM: NEM SEMPRE SOMOS CAPAZES DE TER TUDO SOB CONTROLO!

Soltem as amarras que vos impedem de perseguir os vossos sonhos, de dizerem o quanto amam uma pessoa (principalmente quando ela ainda não sabe), de, como se costuma dizer, fazer o que vos dá na telha (mesmo que seja porcaria :D)! É muito difícil, eu sei, mas é das coisas mais gratificantes que a vida nos pode oferecer. Tentem vencer isto diariamente, esforcem-se. Vale a pena.


Com moderação, claro. Expulsem a segurança como louc... quer dizer, (ir)responsavelmente.

André Pinto