quinta-feira, 30 de abril de 2009

Pensa e volta a pensar.

A minha cabeça está uma autêntica confusão. Fervilha, rebola, saltita... Parece que sofreu uma erosão e todas as ideias fixas foram arrastadas, descem uma montanha juntamente com a água e depositaram-se sabe-se lá onde. Dá 1000 voltas por segundo. 1001 pensamentos que me ocorrem. Tento escolher um mas não consigo. É um pensa e volta a pensar. Toda a minha inspiração foi levada pelo vento, arrastada pela água. As palavras já não vêm fluentemente, brincando e saltando como antes.
(...)
Quero acordar e voltar a ter as ideias consolidadas como uma rocha. Quero poder escolher uma e levá-la até ao fim. Quero escrever e falar sem que as palavras encravem, sem que a voz me falhe. É possível? Tudo é possível...
Joana L.

quarta-feira, 29 de abril de 2009

terça-feira, 28 de abril de 2009

insónia

O relógio aponta as 4:36. Pensar em ti rouba-me descaradamente o sono, e tu continuas presente em mim como se ainda ontem tivesses partido sem deixar rasto. Fecho os olhos e ainda consigo imaginar-me num outro local, com o céu como tecto, e ainda sinto na boca o sabor das pastilhas de mel e limão, misturado com o ainda mais doce sabor dos teus beijos. Por vezes sinto-me estranha, pois nem sei o que é bom ou mau para mim. Hoje sinto que é bom pensar no passado, pois é ele que me lembra que, a qualquer momento, posso encontrar no caminho alguém que em mim implante mais e mais memórias eternas, mesmo que no fim volte a sofrer de novo.
Guardo a colectânea de sabores e odores que em tempos me ofereceste, em imaginárias caixas coloridas que transparecem o que lá dentro vai. A próxima vez que me meter em arrumações, é melhor pensar em algum objecto baço, não quero que a tua presença me cause insónias.

Dá-me um longo beijo de boa noite e tudo estará bem. Diz-me que não sentirei nada, e dá-me novocaína.

Green Day - Give me Novacaine

[ Dá-me tudo o que quiseres, mas não me dês o teu amor: não saberia o que fazer com ele. ]

ritzm

dearly beloved:

Meu amor, estás a ouvir-me?
Não me consigo lembrar de nada do que estavas a dizer...
Estamos dementes ou eu estou perturbada?
O espaço que separa insanidade e insegurança...

Oh terapia, podes preencher o vazio?
Sou retardada ou estou apenas alegre demais?
Ninguém é perfeito e eu sou acusada
À falta de uma palavra melhor, esta é a minha melhor desculpa...



Green Day - Dearly Beloved [Jesus of Suburbia - Part IV]

As oportunidades aparecem, como aguaceiros fortes num dia cinzento e chuvoso, e eu guardo-as a todas, transformo-as nos sonhos que sempre tive, nos sonhos que residem no meu ser há bem mais tempo que tu. Partilhar contigo a realização de um foi outro sonho realizado. Pode não passar de pura miragem, pode ser outro momento fugaz, mas saber que ainda pensas em mim faz com que eu não me sinta tão insignificante na tua vida. Mas a alegria que hoje em mim reside, ultrapassa qualquer felicidade que ainda me possas trazer. Tu não passas de uma ilusão, ao passo que a vida me dá coisas concretas que sei que não me vão desiludir.

ritzm

.

O tempo passa, e descobrimos que nem todas as paixões foram por acaso, que nem todos os sentimentos se tornaram neutros, e que há grandes amigos que nunca são apenas isso. O sentimento ficou lá, o sentimento de quase ter chegado a ser algo mais do que transpareciamos, numa idade em que não existia coragem para expressar o que sentíamos. Outros caminhos cruzaram-se, mas aquele que quase percorri ficou em paralelo. Hoje o paralelo é demasiado longe. Talvez se estivesses aqui, como amigo, as coisas fossem mais fáceis, ou se tornassem algo mais...


ritzm

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Já nao sei escrever

Não consigo escrever.
Escrevo. Apago. Volto a escrever. E …volto a apagar.
As mãos não se mexem mais como se mexiam. Talvez fosse pela felicidade em que ando, pensei eu. Mas …penso agora, que talvez seja pela infelicidade que tento esconder com ela.
A minha mente está bloqueada. Tento expressar o que quero que me ouçam dizer, mas no entanto, quando o tento fazer ou não sai som algum ou simplesmente o que sai é ignorado.
Estou rodeada de pessoas e sei que nenhuma delas me vê. Passam por mim. Tocam-me. Falam comigo. Perguntam: “tudo bem?”. Mas …nenhuma me abraça e diz: “ eu ouço-te, eu vejo-te e não estás sozinha, só tens agora que te encontrar”.
Serei assim tão boa actriz que ninguém vê que morro por dentro? Ou serei assim tão transparente que assusto quem, com medo, me tenta ajudar?
Sinto-me presa porque se não sei o que escrever, quer isto dizer que também não sei o que sinto. Como é que é possível, não saber o que sinto? Não sei mais controlar a minha pessoa?
Pois...talvez não saiba mesmo. Eu preciso recuperar aquela pessoa convicta de si, que ninguém fazia com que perdesse as suas convicções, por mais que tentassem. Preciso de voltar a ser eu. Porque sem essa pessoa que perdi, não consigo ser mais nenhuma outra e muito menos esta que ultimamente se tem apoderado do meu corpo fazendo-se passar por mim.


Guid@

mini d

existem amigos que nos fazem sempre sentir que temos alguém, e que a cumplicidade se encontra na intensidade de uma amizade, e não nas idades que separam duas pessoas. apesar de os anos passarem por nós, a ligação jamais é quebrada. as memórias ficam para sempre, os pequenos momentos que mais ninguém entende e que nós lembramos até ao mais ínfimo pormenor. os que sublinham as nossas maiores qualidades, e são capazes de as descobrir presas nos nossos mais profundos defeitos. os que gostam como nós, alguém com quem temos sempre tema de conversa, que nos ajudam. são as amizades que juramos nunca quebrar por nada, nunca haverá nada mais forte, porque nunca abandonamos os irmãos. o que abandonamos, sim, são os preconceitos, as confusões, os boatos, quem está entre nós. não importa a idade, importam as pessoas.



[ a um dos melhores amigos de sempre, para sempre ]

ritzm

domingo, 26 de abril de 2009

procuro-te, não te encontro

há bocado lembrei-me de onde estava há um ano atrás. uma coisa é certa: num sítio melhor. hoje estou sentada em frente a um computador, mergulhada em tarefas que não se fazem sozinhas. há um ano, estava contigo, a esta mesma hora. tinhas os braços em volta do meu corpo, empurravas-me delicadamente contra o teu peito. a noite lá em cima era estrelada, e a natureza seguia o seu percurso em nossa volta. alguns amigos conviviam à volta da lanterna, um pouco mais afastados, e os outros dormiam. mas a noite ainda era uma criança. era a nossa noite, ninguém no-la iria tirar, aquele número iria aumentar, muitos mais meses viriam, muitos mais sorrisos, muitos mais beijos, muitas mais noites. o tempo não se nos esgotava. toda a minha vida poderia correr mal, mas nada podia estragar ali, aquele momento, contigo, a vida, contigo.

passado um ano, os meses estancaram, os beijos desapareceram, e as noites passadas contigo são frias. já não sinto o teu abraço, nem nunca mais encostei a cabeça no teu peito. neste dia, estar contigo foi sufocante, porque quis trazer tudo o que não pode voltar. quase sem dar por isso, deixei escapar mais uma lágrima, a que consegui conter ontem. questiono-me se algum dia irás voltar. questiono-me se estarás a pensar no mesmo que eu, se sequer te lembraste de que dia é hoje. será que, se eu bater à porta, ainda estará alguém do outro lado para responder?

quanto mais tento preencher o vazio, maior ele fica. é um ciclo vicioso sem fim. não são os outros que fazem falta, és tu. as tuas palavras, os teus abraços, os teus beijos, as nossas noites.



ritzm

sábado, 25 de abril de 2009

gramaticalidades

Vem, faz com que todos os advérbios de tempo estejam no presente,, elimina os advérbios de dúvida da minha vida, adopta um único advérbio de lugar: ao pé de mim. Faz-te meu pronome possessivo, traz as mais exclamativas interjeições à minha vida, e eu farei com que cada verbo seja conjugado na primeira pessoa do plural. Utilizaremos os numerais para contar cada segundo em que estamos lado a lado. Serás o melhor parágrafo escrito na minha vida, e cada dia iniciar-se-á com dois pontos, os travessões anunciarão os nossos longos diálogos, usaremos e abusaremos dos parênteses para esconder os nossos segredos cúmplices, as vírgulas irão enumerar cada momento que estaremos juntos, transformaremos a felicidade em extravagantes exclamações, não haverão pontos finais, quanto muito reticências, que nos permitirão continuar a partir de onde parámos. Não pretendo recorrer a eufemismos, pois quero-te com cada defeito teu, invocar-te-ei nos momentos de alegria e tristeza, não te efectuarei comparações, porque certamente não arranjarei substantivo para colocar a seguir ao "como".

Não irei poupar nas palavras, pegarei em todos os recursos que a língua me oferece para te dizer que te amo. A partir daí, o silêncio falará mais alto que os nossos corações.

Porque, meu amor, te digo aqui que és o melhor determinante artigo definido masculino que até hoje encontrei.




ritzm

ainda respiro

Deixo o gás ligado
Percorro os becos no escuro
Durmo com as velas acesas
Deixo a porta destrancada
Estou a tecer uma corda
A passar todos os sinais vermelhos
Captei a tua atenção?
Porque estou a enviar todos os sinais
(...)

Escolhe o teu tom preferido de preto
É melhor preparares um discurso
Diz algo divertido
Diz algo querido
Mas não digas que me amaste...

Porque eu ainda estou a respirar
Apesar de termos estado mortos por um tempo
Esta doença não tem cura
Nós vamos cair no fundo de certeza
Já perdemos a firmeza
É melhor abandonar o navio

Talvez eu fosse pálida demais
Talvez fosse gorda demais
Talvez tu quisesses melhor
Melhor sorte fora da cama
Sem educações formais
Eu já jurei demais
Mas eu jurava que tu não te importavas
Porque nós estavamos apaixonados

Enquanto escrevo esta carta
E deixo cair a minha última lágrima
É para melhor
Que acabamos este ano
Vamos encerrar este capítulo
Reza a tua última oração
Mas não digas que me amaste

Porque eu ainda estou a respirar
Apesar de termos estado mortos por um tempo
Esta doença não tem cura
Nós vamos cair no fundo de certeza
Já perdemos a firmeza
É melhor abandonar o navio



Katy Perry - I'm still breathing


ritzm

quinta-feira, 23 de abril de 2009

a priori

Escrevo, porque apenas assim te consigo amar como quero. Leio as velhas e ridículas cartas que trocámos, pois apenas assim te consigo escutar. Ouço um Amo-te quase silencioso, e essa ilusão faz-me sorrir durante alguns segundos, mas rapidamente tudo se desvanece. As pessoas parecem não querer parar de me lembrar de ti, perguntam-me, questionam-me, aborda-me para, no fim, dizerem: ficavam bem juntos. Gostava que as pessoas largassem os pretéritos, moldassem-nos num harmonioso presente, com a mesma facilidade com que se faz um avião de papel. E, então, aí as pessoas diriam: ficam bem juntos. Como tantas vezes nos disseram. Ficávamos. Ficávamos porque tudo o que fazíamos era perfeito, pelo menos a nosso olhar. Fazíamos a mais trivial da situação parecer retirada de um sonho quase impossível de viver.

Parece-me que não disse, mas estou a escrever no autocarro. Porque olhei para o lado e tu não estavas lá, da maneira que sempre estiveste. Estou a escrever porque sei que tenho facilidade em esquecer as ideias, facilidade que queria ter para te conseguir esquecer a ti.
É inútil tentar eliminar-te da minha vida, não vale a pena olhar para o outro lado da rua sempre que passas. Devia agir naturalmente. Não, isso não é solução, pois não creio que o certo seja correr para ti e dizer que tenho saudades. Calo-me, no silêncio mais profundo e constrangedor. Eu, que dou valor aos silêncios, estou farta deste. Olhar-te nos olhos e não te dizer o que quero, é o mais profundo martírio que vivi.

Partiste, e levaste quase tudo o que eu tinha. Mas esqueceste-te da minha força de vontade, da minha dignidade, do meu orgulho. Essas, nem o maior dos amores me pode levar. E é com elas que me defendo sempre que a tua presença atenta à minha sanidade.


[ Hoje escrevo, porque faz um ano que tive os dois dias mais fantásticos contigo. Os últimos dois dias fantásticos que tive contigo. A partir daí foram só vazios e falsas promessas. ]



ritzm

terça-feira, 21 de abril de 2009

breve, breve desabafo

Por tantas vezes prender certos sentimentos com aquele sorriso cínico de que ninguém dá conta, são dias como este que preciso de um:






"YAAWP!"










Desculpem-me,

Irish Lopes.

Controlo?

Por vezes, somos confrontados com situações que adoraríamos controlar à nossa maneira, torná-la perfeita, sem falhas... Mas são exactamente essas situações que acabam por ter um desfecho completamente contrário comparativamente àquilo que desejávamos.
São episódios difíceis, e que nos podem abater, diminuir a nossa auto-estima e nos abandonar, vulneráveis e revoltados com o desfecho do mesmo. Mas isto não pode acontecer! Existem muitas situações na vida que não podemos controlar, e não nos podemos lamentar devido a X ou Y desfecho. Até porque alguns das melhores coisas da nossa vida acontecem sem qualquer tipo de "intervenção" nossa...
Resta-nos aceitar o desfecho, e esperar por um melhor...porque eles acabam sempre por acontecer...mais cedo ou mais tarde. Apenas temos que agir com naturalidade e, como o Bento diria, "com tranquilidade". ;)

André Pinto

Carpe Diem

Eis uma filosofia de vida bastante...aceitável, bonita, e, acima de tudo, como que contagiante. Aproveitar o dia...toda a gente o deveria fazer! Tirar o máximo proveito da vida, aproveitando todas as oportunidades que nos aparecem. Libertarmo-nos um pouco das exigências (que são muitas! :/) do dia-a-dia e relxarmos de modo a podermos vivê-lo de um modo mais alegre, positivo... Tornar cada dia especial pelas oportunidades aproveitadas da melhor maneira...


André Pinto

segunda-feira, 20 de abril de 2009

carta

Passando suavemente a mão direita sobre o móvel que lhe acompanha a trajectória até ao destino pretendido, a sua mente parece estar num outro local que não aquele. Muita coisa mudou desde o dia em que o nome dele se tornou uma memória que, embora distante, sempre continuou presente. Os diminutivos carinhosos e os adjectivosapaixonados desapareceram, e neste momento a sua presença equivalia a um espaço vazio. Ao seu lado, não no seu coração.
Entra no quarto, liga o rádio. O destino é cruel, e fez com que pelos seus ouvidos entrasse a doce melodia da música a que sempre chamaram "nossa". Não, pensa, enquanto silencia o espaço. Mais uma vez recorreu à negação, a fim de se sentir melhor consigo mesma. Ingénua, não compreende que apenas dificulta as coisas.
Olha em volta. Toda a sua vida parece-lhe um altar ao passado, a ele, ao seu passado. Ela não o quer, mas não encontra dentro de si forças suficientes para o omitir. Quer queira, quer não, ele está sempre lá, a observá-la por todos os cantos, a lembrá-la que ela ainda o ama.
Caminha lentamente de um lado para o outro, encosta-se às quatro paredes, contempla as únicas coisas materiais que dele restam, os símbolos do que sempre os uniu, os símbolos saturados de histórias e sentimento. Atrás de si, encontram-se as fotografias. Não são apenas deles, nem ela teria coragem de ainda as ter expostas. As de grupo. Mas parece que, no meio de dezenas de pessoas, as suas faces, sempre unidas, são as que se destacam, como se de um filme em 3D se tratasse, as personagens dão um pulo para a realidade, e atacam cada ponto fraco da sua personalidade.
Cada singela figura neste mundo parece rir-se do vazio que a preenche. As vozes do pensamento invadem-lhe cada poro da sua pele, o toque dele alastra-se-lhe pelo corpo. Ela grita, não quer ouvir. Ela afasta, não quer sentir. Quer correr para longe dali, mas as memórias quebram-lhe as pernas, e ela acaba por cair aos pés da sua frustração. Chora, parece que não há mais nada que possa fazer. As lágrimas lavam tudo o que esteja à superfície, mas ela apenas precisa de esfregar bem o sentimento, precisa de o apagar definitivamente. Grita, novamente. Não há pior situação do que fingir ser o que se não é. Não há pior situação do que agir
como se não sentisse, como se toda a vida lhe corresse bem. Ela corre, vai correndo. Não fossem os balastros em que tropeça, uma vez por outra. E depois choras. Tentas achar um culpado, mas és tu. Ninguém te mandou saltar o precipício sem olhar para trás. Agora custa-te a subir. Tenho vertigens, murmuras. Talvez se não olhasses para baixo, as coisas se tornassem mais fáceis. O melhor seria não olhar para o que te assusta, não deixar entrar o predador. Aprende a pensar com a tua cabeça. Ninguém te obrigou a trocá-la pelo coração...

Assinado: o teu ego, que se preocupa mais contigo do que ele alguma vez se preocupará


ritzm

domingo, 19 de abril de 2009

TEMAS PARA TRABALHOS E DATAS (PROVÁVEIS) PARA APRESENTAÇÃO EM AULA...


CESÁRIO VERDE – TEMAS PARA OS TRABALHOS


Análise do poema DE TARDE (página 267)

30/4 - 11ºA -
8/5 - 11ºE -
27/4 - 11ºF -
28/4 - 11ºH –


Análise do poema CONTRARIEDADES (Páginas 253-255)


4/5 - 11ºA -
11/5 - 11ºE -
28/4 - 11ºF -
5/5 - 11ºH –

Análise do poema NUM BAIRRO MODERNO (Páginas 256-259)


7/5 - 11ºA -
15/5 -11ºE -
4/5 - 11ºF -
8/5 - 11ºH –

Análise do poema O SENTIMENTO DUM OCIDENTAL – PARTES I (Avé- Marias) E II (Noite Fechada) - ( páginas 260-263)


11/5 - 11ºA -
18/5 - 11ºE -
5/5 - 11ºF -
12/5 - 11ºH –


Análise do poema O SENTIMENTO DUM OCIDENTAL – PARTES III (Ao Gás) e IV (Horas Mortas) - (páginas 263-266)


14/5 - 11ºA -
25/5 - 11ºE -
11/5 - 11ºF -
15/5 - 11ºH –

Análise do poema DE VERÃO (páginas 268 -271)


21/5 - 11ºA -
29/5 - 11ºE -
12/5 - 11ºF -
19/5 - 11ºH –

Contrato de Leitura:

11ºA –

25/5
28/5
1/6

11ºE –

1/6
5/6

11ºF –

25/5
26/5
1/6
5/6


11ºH –

26/5
29/5
2/6




sábado, 18 de abril de 2009

adeus.

O dever, o tempo e o destino separam-nos...mas o sentimento não conhece fronteiras e une-me a ti como se estivessemos de mãos dadas para sempre! Adeus.

(o texto não é meu. sinceramente...encontrei-o numa banda desenhada :P)

Adeus. São as cinco letrinhas mais complicadas da vida, tomando vantagem em relação à assustadora saudade. Acarreta deixar tudo para trás, definitivamente, sem pensar novamente no que já lá foi. Caso contrário, iremos levar com o segundo lugar do pódio, com as suas sete cortantes letras, afiadas como lâminas de espadas, que nos atravessam bem pelo meio do coração, rasgando válvulas, desfazendo aurículas, emaranhando veias.

Por vezes, as pessoas não sabem dar a devida utilização à palavra, confundindo-a com outra, semelhante: o até já. É como se escrevessemos a história da nossa vida e, em vez de utilizar o ponto final (impedindo-nos de, mais tarde, desenvolver novos parágrafos sobre o assunto), utilizássemos as misteriosas reticências, que escondem por detrás de si a esperança de um dia dar continuidade à história que começámos, dando um intervalo para distrair as atenções para outros locais de interesse.

A pior das dúvidas, a pior das inquietações, é quando não temos a certeza do que a outra pessoa disse. Dirigiu-nos um seco e permanente Adeus mas, por vezes, parece que se trata apenas de um breve (ou não) até já. Um até já dito pelo olhar de quem um dia transbordou sentimentos, que afirmou perder pelo caminho, o caminho que percorreu junto de outra pessoa. Mas até que ponto poderá ir a capacidade de omissão do Homem? Ou até que ponto pode o Homem ser tolo para confundir a verdade e a mentira? Até que ponto pode ser verdadeiramente ingénuo para acreditar num até já, que pensamos ter sido dito, mas do qual não temos confirmação lógica? As palavras não são o mais importante, mas sim o que fazemos. Mas será que o fizemos?


Dizem que, se não conseguirmos tirar algo ou alguém do coração, então é porque essa coisa ou pessoa deve lá estar. O problema é que não encontro uma singela razão para a sua permanência. Nada, a não ser que isto seja algun género de praga. A esperança é a última a morrer, mas eu não sei se devo ter esperança, eu não sei se quero ter esperança. Estou farta de acreditar no que me dizem e no que fortemente desejo, e de os planos sempre me sairem furados. Sempre acreditei em ti, e o teu veredicto final não foi excepção. Nada restou, não existem reticências. Afinal, foi o que tu disseste...



ritzm

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Força e Coragem

Fortes são os que se sabem defender.
Corajosos são os que defendem os outros.

André Pinto

Luta constante

A vida é uma luta constante, em que as adversidades surgem a toda a hora, das mais inesperadas maneiras, nas mais surpreendentes alturas. Só vencem na vida aqueles que conseguem resistir a todas essas adversidades, a todos esses obstáculos, que nos tentam derrubar... As adversidades só têm que nos dar motivação para as ultrapassar e para nos tornarmos mais fortes.
Apenas os fortes conseguem lutar constantemente contra tudo isto, sem se irem abaixo, sem serem derrubados. Porque o jogo da vida só acaba verdadeiramente quando perdemos a esperança de o ganhar.
Nunca percam essa esperança. Não se deixem demover por tudo o que vos tenta derrubar. Vençam! Mas, primeiro, queiram vencer!
Resistam!
E NUNCA DESISTAM DE MELHORAR A VOSSA VIDA E, CASO SEJA POSSÍVEL, A DAS OUTRAS PESSOAS DE QUEM GOSTAM!

André Pinto

Um "Auto-rio" *


Um simples rio como se fosse uma autoestrada, leva os sorrisos a 120km/h, as tristezas 160km/h e as memórias a 100km/h...
Por vezes com ligeiros acidentes, ou até graves, deixa sempre marca como se fosse as marcas dos pneus marcadas no chão até desaparecer... Assim vejo um rio.
Um rio que leva sorrisos, tristezas, memórias flutuando sobre si com esperança de não ter acidentes...
Bz.*

p.i.i.

há dias confusos. gostaria tanto de te conseguir odiar, pois sei que seria uma ajuda para deixar o passado no lugar onde pertence. mas, quando penso que estou a conseguir, apareces sempre no caminho, amigável, fazes lembrar os tempos em que éramos os inseparáveis melhores amigos. é estranho, até para mim, dizer isto, mas é da nossa amizade que sinto maiores saudades. nunca me relacionei com ninguém de um jeito tão forte, talvez porque nunca ninguém me compreendeu da maneira que tu me compreendes. ainda hoje sinto que somos duas metades de um todo. em tudo o que se vai passando na minha e na tua vida. em tudo o que me acontece, estás lá tu com um papel secundário, ou até mesmo como um mero figurino. quero-te arrancar completamente, mas não encontro a raíz do problema.
sempre acreditámos que a vida nos tinha reservado um para o outro, mas essa ideia tola que tivemos nunca passou de uma frustrada fantasia, que não coincide com o mundo em que vivemos.

por isso mesmo, a fim de evitar sofrimento desnecessário (que nesta fase da vida deve ser erradicado num curto espaço de tempo) sigo o meu caminho, com um objectivo bem definido: deixar-te para trás. já foram tantas vezes em que estive à beira de ganhar, mas de repente o meu melhor amigo aparece, com as palavras de compreensão, que fazem nascer pequenas borboletas, que voam contra as paredes do meu estômago, tapam-me os olhos com a fictícia névoa cor-de-rosa e, quando dou por mim, já dei um milhão de passos atrás, quase que volto ao início da caminhada.

já que não te consigo odiar, ao menos deixa-me tentar esquecer o que sinto. não me barres a saída desta prisão que vivo. deixa-me partir, da mesma maneira que eu te deixei partir: sem contestar. não sejas inconstante, porque se ainda queres fazer parte da minha vida, fá-lo de maneira que eu sinta que posso sempre contar contigo. como um amigo. não entres e saias constantemente, porque, sinceramente, a minha vida já está tonta. partiste-me o coração, ajuda-me a parar de coxear.

[talvez a única tola aqui seja eu. está a ser como pedir a uma pedra para ainda ter sentimentos. ]


ritzm

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Belive in me *

Belive in me (Acredito em mim) - Demi Lovato
Inglês:
I'm losing myself
Trying to compete
With everyone else
Instead of just being me
Don't know where to turn
I've been stuck in this routine
I need to change my ways
Instead of always being weak

I don't wanna be afraid
I wanna wake up feeling
Beautiful today
And know that I'm okay
Cause' everyone perfect in unusual ways
You see, I just wanna believe in me
La la la la

The mirror can lie
Doesn't show you what's inside
And it can tell you you're full of life
It's amazing what you can hide
Just by putting on a smile

I don't wanna be afraid
I wanna wake up feeling
Beautiful today
And know that I'm okay
Cause' everyone perfect in unusual ways
You see, I just wanna believe in me

Yeah I'm quickly finding out
I'm not about to break down
Not today
I guess I always knew
that I had all the strength
to make it though

Not gonna be afraid
I'm gonna wake up feeling
Beautiful today
And know that I'm okay
Cause' everyone perfect in unusual ways
You see, now I believe in me
Now I believe in me.
Português:
Eu estou a perder-me
Tentando competir
Com qualquer um
Ao invés de ser eu mesma
Não sei onde voltar
Estou presa nessa rotina
Preciso mudar meus modos
Ao invés de ser sempre fraca

Não quero ter medo
Quero acordar e sentir-me
Bonita hoje
E saber que estou bem
Porque todos são perfeitos de formas diferentes
Tu sabes, eu só quero acreditar em mim
La la la la

O espelho pode mentir
Não mostra o que tu és por dentro
E ele pode dizer que és cheia de vida
É impressionante o que podes esconder
Só com um sorriso

Não quero ter medo
Quero acordar e sentir-me
Bonita hoje
E saber que estou bem
Porque todos são perfeitos de formas diferentes
Tu sabes, eu só quero acreditar em mim

Rapidamente eu estou a descobrir
Que eu não vou cair tão cedo
Não hoje

Eu acho que sempre soube
Que eu tinha toda a força
Para fazer isso até o fim

Não vou ter medo
Eu vou acordar e sentir-me
Bonita hoje
E saber que estou bem
Pois todos são perfeitos de formas diferentes
Tu sabes, agora eu acredito em mim
Agora eu acredito em mim


(decidi meter esta música, porque eu própria identifico-me com ela, o sentimento que ela descreve na letra da música, é o que eu por vezes sinto em mim, dia após dia. Além disso, acho a música muito bonita)

Bz.*

terça-feira, 14 de abril de 2009

Algo que visitei...






Os Pirinéus
É simplesmente incrível observar tanta beleza e pureza! Neste local é possível encontrar a calma, a paz interior e muito ar puro e fresco das montanhas! A água dos vários lagos que visitei era cristalina. A natureza parece que nos consome, porque de repente somos pequenos, tão pequenos como formiguinhas no meio de um deserto verde. O céu… embora muitas vezes coberto pelas nuvens devido ao clima, era tão azul…parecia não ter fim. Para mim parecia que até as próprias flores transmitiam um aroma diferente do habitual. Podia até cativar aqueles simples seres a quem gostam de chamar borboletas, que poisavam nas minhas mãos docemente, com cores tão desiguais e intensas. Nunca havia encontrado tanta harmonia entre o ser humano e a natureza…


Ass: Sara Correia*



segunda-feira, 13 de abril de 2009

escola, bah

Respirar fundo. Amanhã começa tudo de vez.



---x---

E desta vez, prometo-te, provarás do teu veneno


ritzm

Tudo ou nada.

O teu toque já não é meu, o teu beijo também não. Já não posso sentir a tua pele, a tua respiração, os teus lábios... Tudo em ti, nada é meu.
Mas eu sei que isso vai mudar! Não desisto de mim, de ti, de nós. Era preciso espaço, reflectir... Agora tudo está no lugar certo, ideias arrumadas. Eu quero ser feliz. Vou lutar para atingir essa felicidade que tanto quero!
:D
Joana L.

sábado, 11 de abril de 2009

Afastar e Reflectir

Por vezes, na nossa vida sentimos a necessidade de nos afastarmos de tudo e de reflectirmos sobre uma série de questões profundas, e que põem em dúvida muitas das coisas que ao longo da vida sempre foram tomadas como certas, como inquestionáveis.

Mas, em determinadas fases da vida, cria-se a tal necessidade de como que sair do nosso corpo, da nossa vida, e pensar naquilo que está mal e naquilo que ainda pode ser melhorado.

É como que uma revisão mental de tudo o que temos no nosso cérebro:

Em que acreditamos verdadeiramente?
O que é que é realmente importante para mim?
Com quem posso contar nos momentos mais difíceis?
Que tipo de pessoa sou hoje?Serei o tipo de pessoa que quero ser ou me tornar?
O que posso fazer para tornar a minha vida melhor? E a dos outros?
Quais são os principais objectivos da minha vida? Como posso começar a concretizá-los, ou pelo menos tentar criar condições para que isso seja possível?


É fundamental questionarmo-nos sobre estes aspectos, de modo a termos o controlo (mínimo, pelo menos; porque se nós não controlarmos a nossa vida, alguém o fará por nós) sobre a nossa vida, e podermos reajustá-la de acordo com as nossas crenças e personalidade(s).

André Pinto

Eu e ela #



Eu e ela

Cobertos de folhagem, na verdura,
O teu braço ao redor do meu pescoço,
O teu fato sem ter um só destroço,
O meu braço apertando-te a cintura;
Num mimoso jardim, ó pomba mansa,
Sobre um banco de mármore assentados.
Na sombra dos arbustos, que abraçados,
Beijarão meigamente a tua trança.
Nós havemos de estar ambos unidos,
Sem gozos sensuais, sem más ideias,
Esquecendo para sempre as nossas ceias,
E a loucura dos vinhos atrevidos.
Nós teremos então sobre os joelhos
Um livro que nos diga muitas cousas
Dos mistérios que estão para além das lousas,
Onde havemos de entrar antes de velhos.
Outras vezes buscando distracção,
Leremos bons romances galhofeiros,
Gozaremos assim dias inteiros,
Formando unicamente um coração.
Beatos ou pagãos, vida à paxá,
Nós leremos, aceita este meu voto,
O Flos-Sanctorum místico e devoto
E o laxo Cavalheiro de Flaublas...


Cesário Verde

juanna #

Mentira (Joao Pedro Pais)

Dá-me vontade de te ter a meu lado
Vendo-te a olhar para mim
Sei que estou apaixonado
Mas não posso ficar assim
Deitado num rochedo canto para ti
Como um pássaro livre que voa sem fim
Porque é que a vida nos trama?
Quando alguém se ama
Ter de partir e não poder sorrir
Porque é que choras?
Porque é que dizes o meu nome?
Sem nunca me poderes tocar
Tenho saudades de te ver
Vontade de te abraçar
Sozinho tocando uma guitarra junto ao mar
Recordo-me de ti
Imagino o porquê
A tua cara a flutuar
Porque é que a vida nos fascina
Tantas vezes nos domina
Acreditar que no amor nao se sente a dor
Mas é Mentira, Mentira, Mentira, Mentira, Mentira...
Tenho saudades de te ver
Vontade de te abraçar
Sozinho tocando uma guitarra junto ao mar
Recordo-me de ti
Imagino o porquê
A tua cara a flutuar
Porque é que a vida nos fascina
Tantas vezes nos domina
Acreditar que no amor nao se sente a dor
Mas é Mentira, Mentira, Mentira, Mentira, Mentira


'Porque é que dizes o meu nome? Sem nunca me poderes tocar'

Lígia Coelho

'sei quem ele era...'

ele disse-lhe que a adorava, ela corou
ele disse-lhe que ela era especial, ela começou a sonhar
ele disse-lhe que a amava, ela devolveu o gesto
ele disse-lhe que queria ser dela, ela aceitou o convite
ele disse-lhe que nunca a queria perder, ela sentiu-se única
ele disse-lhe que nunca a iria deixar, ela deixou-se levar
ele disse-lhe que era para sempre, ela entregou-se
ele disse-lhe que tudo estava bem, ela confiou
ele disse-lhe que era o fim, ela não podia acreditar
ele disse-lhe que ela não tinha significado, ela só conseguia chorar
ele disse-lhe que era definitivo, ela disse que ele ainda se arrependeria
ele disse-lhe que seguiu em frente, ela ainda o vai ultrapassar


a história acaba aqui. é tarde demais para escrever mais frases. as sequelas nunca têm a magia da história original, e eu não quero ter «a nossa linda história de amor 2». fico-me com este final violento, porque contigo aprendi que os contos de fadas não existem.

(nos bastidores, a protagonista borra o romance com as lágrimas que deixa escorrer, as lágrimas que tenta esconder, atrás do sorriso que usa para disfarçar. o protagonista ri-se da situação. quem sabe um dia os papéis se invertam. a questão aqui é que as coisas não estão tão bem quanto parecem...)


[ texto escrito, há uns meses, quando fingia estar bem, quando não tinha coragem de admitir que ainda sofria com o que aconteceu. hoje olho para trás, e rio. sorrio. as coisas mudaram bastante. mas. o tempo não cura, cicatriza. as marcas permanecem, provas de que o vencedor nem sempre é quem ganha a guerra. é o que mais luta. ]



ritzm

sexta-feira, 10 de abril de 2009

poof

Bom, meu amor, se alguma vez te perguntares se ainda gostava que as coisas tivessem resultado, a minha resposta seria sim. Se te perguntares se ainda penso em ti, a resposta seria sim. Se te perguntares se às vezes ainda me fazes falta, a resposta também seria sim. Mas, caramba, apenas dou por mim a pensar em ti quando estou sozinha, abandonada aos meus pensamentos, e como esses momentos não são muito abundantes, afirmo com toda a certeza que esta separação foi o melhor que me aconteceu nos últimos tempos!

Neste momento, tu assemelhas-te a um (ridículo) talismã da má sorte porque, desde o momento em que me desprendi de ti, apenas atraio coisas boas e positivas, que me fazem sentir a pessoa mais feliz do mundo, capacidade que tu, gradualmente, perdeste.

Parece que tudo se está a recompor, e o puzzle apresenta resultados visíveis, agora que apenas contém as peças essenciais. Tudo o que larguei por ti, por nós, estou a recuperar agora. O destino existe, OH SE EXISTE, e está-me a recompensar pelo pesadelo que passei. As cartas jogadas são as perfeitas, e os dados não param de sair em double, por isso não perco nenhuma jogada possível. Acabaram-se os passinhos maricas de bebé, agora os passos são de gigante.

Ou uma maneira de dizer, num post repetido, chato e subjectivo, que estou felicíssima como nunca estive, motivada, com os meus objectivos bem marcados, e sinto que cresco a cada dia que passa, ao enfrentar os obstáculos!


ritzm

quinta-feira, 9 de abril de 2009

A Lista de Schindler



Hoje de madrugada vi um dos melhores filmes da minha vida: a Lista de Schindler. Não é meu hábito ver filmes tão tarde, mas senti que seria importante vê-lo e que não me arrependeria de ficar acordado até tarde.
O filme retrata a parte mais importante da vida de um homem, Oskar Schindler, que salvou cerca de 1200 judeus do Holocausto, durante a Segunda Guerra Mundial.
No início da mesma, mudou-se para a Polónia a fim de ganhar dinheiro aproveitando-se da situação. Em Cracóvia, abre uma fábrica de utensílios esmaltados, onde passa a empregar trabalhadores judeus. A origem destes trabalhadores era o Gueto de Cracóvia, local onde todos os judeus da cidade foram confinados.
Em março de 1943, o gueto foi desactivado e os moradores que não foram executados no local foram enviados para o campo de concentração de Plaszow.No entanto, quando, em 1944, os administradores de Plaszow receberam ordens para desactivar o campo, devido ao avanço das tropas russas - o que significava mandar os seus habitantes para outros campos de concentração onde seriam mortos - Oskar Schindler convenceu-os através de suborno que necessitava desses operários "especializados" e criou a famosa Lista de Schindler. Os judeus integrantes desta lista foram transferidos para a sua cidade natal de Zwittau-Brinnlitz, e foram colocados numa nova fábrica adquirida por ele, em Brnenec.
Para mim, é um filme de extremo interesse para quem acredita que mesmo na escuridão, podemos encontrar luz.
É comovente ver como Schindler consegue salvar a vida de 1200 pessoas (nunca o admitindo senão no final do filme), de um modo determinado e profundamente humano para aquela altura.
Sugestão para o título do filme: A Dádiva de Schindler
André Pinto

segunda-feira, 6 de abril de 2009

alguém...

Quem sou eu?
Nunca me tinha feito esta pergunta. Muitas vezes me perguntei "porque existo eu, nós?". São as inúmeras respostas a que possivelmente podemos responder. Mas acho que o "porquê" ou "o quê" já depende "do quê" que somos.
Duma coisa tenho a certeza, a minha personalidade nasceu com a minha educação e ensinamentos dados pela minha mãe (temos feitios quase iguais) e evoluiu com os obstáculos e degraus que me foram aparecendo na vida, sendo construída sempre pelo meu passado.
Considero-me uma alma despida, receptível a aprender e a novas aventuras, a aceitar novas ideias e outras opiniões. Sempre pronta a conhecer-me cada vez melhor. Sei que hoje sou uma coisa mas amanhã poderei ser outra, mantendo sempre a minha forte personalidade. Sou amiga do meu amigo, dou tudo de mim para pelo menos ver um sorriso repleto de lágrimas, esquecendo por vezes de receber. Mas sei sempre que o meu receber já são aquelas melodias de alegria que eu provoco.
Sou adepta dos pensamentos pacíficos e amigos da natureza, como também dos mais modernos do século XXI. Sem complexos ou preconceitos, viva a Liberdade!
Considero-me uma pessoa forte, que mesmo quando caio facilmente me levanto. Que apesar de ter muitas teorias, raramente se aplicam quando estou em certas situações. Mas chamo pelo meu nome dizendo "caminho é em frente, tu consegues como sempre conseguiste". O que normalmente me faz levantar? Os objectivos que tenho em mente. As pessoas que me conhecem costumam dizer que tenho palas nos olhos, quando meto uma coisa na cabeça levo sempre avante. Por isso gostei duma frase da Ritz "e quem não acredita no amor, por algo não ter dado certo...são os desistentes. e esses não sabem viver.", também sou amiga do romance e das tentativas. Porque há histórias e histórias das quais são eternas. Como há casos e casos, pessoas e pessoas... Penso que não tenho muito jeito para me caracterizar, a minha auto-estima não é a melhor, tenho uma timidez acompanhada com uma pitada sensibilidade e prefiro que cada um me dê a sua opinião. Tenho perfeita noção que cada um tem uma opinião diferente sobre mim.
Quem sou eu? Alguém...

"Juntando o útil ao agradável" as minhas paixões pretencem a mim e à minha personalidade. Que são muitas!



Conviver, rir, partilhar e conhecer, conversar... conversar sobre tudo, aceitar e aprender novas ideias. Conhecer novos sítios (principalmente em contacto com a natureza, tão bela), aventuras e partilhar momentos, momentos únicos. Todos eles! (fotografia com os amigos em Vila Nova de Milfontes, 2008)




Música, dança... o envolvimento entre dois corpos ao ritmo de um som viajante. Quando se gosta, leva-nos a um mundo completamente aparte, a um dos nossos mundos. Leva-nos onde queiramos ir, como uma droga, também tão viciante!





Sou adepta do amor, da paixão. Das sensações, dos sentimentos, das emoções... qualquer tipo de amor, pela família tão incondicional, pelos amigos tão saudável. O segredo dos abraços, o silêncio dos beijos, a magia das palavras, a suavidade do toque, a convicção dos actos... o respeito, a sinceridade, a cumplicidade, a confiança, a luta. Emoções fortes!





A escrita é a minha melhor amiga. Devido às minhas falhas de memória, tenho muito mais tendência a escrever. É a escrita quem mais me "ouve", quem mais me apoia e compreende. É uma forma de não esquecer, de expressar. Uma forma de estar fora do meu corpo, outra das formas de viajar. É, também, um dos meus sonhos, ver o meu nome na montra duma livraria.



O melhor guarda-se para o fim. A Natureza, que merece letra maiúscula. LINDA, fenomenal... O mar, que tem tanta influência nos humanos com a serenidade que transmite. As flores que têm tanta importância em qualquer ocasião ou não ocasião. As árvores que são imprescindíveis para a nossa sobrevivência. Os próprios insectos que muitas vezes tememos escondem bastantes segredos que todos desconhecemos. Como os animais que eu adoro, qualquer um deles, de qualquer espécie. O Sol que contagia a sua alegria e boa disposição pelas pessoas que vagueiam no nosso planeta e que as aquece nos mais frios dias de tristeza. A Natureza!

Assim sou eu, Irish Lopes.

domingo, 5 de abril de 2009

Paixões *

Paixões
As minhas paixões são…


FAMÍLIA
Sem ela não sei onde poderia arranjar forças para voltar sempre para casa num dia mau, sem ela não sabia a quem confiar alguns dos meus segredos, e a família é sempre importante para todos.
Mãe pai e irmão: por muitas desavenças que tenhamos, adoro-os! Não os trocaria por nada neste mundo.
Primos: eles sim são a minha fonte de alegria nas reuniões familiares, não dispenso de andar atrás da mais traquina ou de estar ao pé da mais tranquila, somos todos diferentes, todos iguais… completamo-nos uns aos outros. (primos xD)


AMIGOS
Claro, sem os meus amigos quem eu sou!? Absolutamente ninguém, é com eles que passo a maior parte do tempo, é com ele que tenho os melhores momentos do dia, da semana, do mês e do ano! Não vivo sem os meus amigos, é como se tivessem agarrados a mim por uma corda inquebrável, uma amizade que dura, dura, dura…(a maioria =))

FOTOGRAFIA
Adoro tirar fotografias, seja a pessoas, a objectos, a paisagens… se tiver uma câmara comigo nunca a largo… (só mesmo quando o cartão de memória não chega =S ) também gosto de tirar fotografias parvas, de descobrir novas técnicas para tirar… uma câmara fotográfica era um objecto que eu não podia largar!
(tiradas por mim)


DANÇA
Adoro dançar, faz-me sentir bem, esquecer os problemas (tal como a musica), mas a dança para mim é uma coisa que não se aprende… nasce connosco desde que nascemos que dançamos. =)

MÚSICA
Como toda a gente, também adoro ouvir música, alem disso ela esta em todo o lado certo? Pois eu não aguento passar um dia sem ouvir música do meu telemóvel, computador ou rádio, não aguento! A música para mim torna-se um refúgio ao qual não quero fugir, faz-me bem. =) e claro tenho uma banda favorita, ao qual sou viciada… xD

JONAS BROTHERS
xDD Eu adoro as musicas deles , são verdadeiras, puras, e falam de momentos que todos os adolescentes passam…
Dizem muitas coisas más sobre eles, mas não me interessa, o que interessa é que eu gosto e ponto final. E não tenho vergonha de dizer que gosto desta banda. É como uma banda qualquer que tem boa musica… ;)


COMER E DORMIR
Quem não gosta!? xD (Chocolatee =D)

Bem.. acho que por agora chega.. talvez um dia diga mais algumas paixões.. eheh =)
Bz.*

CONCURSOS!



Concurso: UM LIVRO NUMA FOTO

No âmbito do Dia Mundial do Livro, a Direcção-Geral do Livro e das Bibliotecas propõe o passatempo «Um livro numa foto». No dia 23 de Abril, os alunos do 3º ciclo e do ensino secundário são convidados a tirar uma fotografia que retrate uma situação de leitura ou que de alguma forma esteja relacionada com livros.


Regulamento


1. Podem concorrer os alunos do 3º ciclo e do ensino secundário.


2. As fotografias deverão ter uma legenda (máximo de 20 palavras) e deverão ser, preferencialmente, enviadas por email. Neste deve constar o nome, a morada, a escola e o contacto telefónico do aluno.


3. Os concorrentes deverão garantir que a publicação de fotografias envolvendo pessoas está por elas autorizada.


4. Um júri constituído por representantes da DGLB e do Plano nacional de Leitura escolherá as 15 melhores fotografias, que serão divulgadas no site da DGLB.


5. Todos os concorrentes seleccionados receberão livros.


As fotografias devem ser enviadas até 15 de Maio para dsl@dglb.pt ou por correio para:


Direcção de Serviços do Livro
Direcção-Geral do Livro e das Bibliotecas
Campo Grande, 83, 1º
1700-088 Lisboa

______________.o0o._____________



Concurso: TORNEIO POÉTICO


Evocação de António Botto e de Jorge de Sena


No âmbito do Dia Mundial da Poesia (21 de Março), do Dia Mundial do Livro (23 de Abril) e do Ano Europeu da Criatividade e Inovação (http://criar2009.gov.pt), a Direcção-Geral do Livro e das Bibliotecas convida o jovem público leitor a participar num torneio poético de evocação de António Botto, por ocasião da passagem de cinquenta anos sobre a morte do poeta, e de Jorge de Sena no nonagésimo aniversário do seu nascimento.


Encarando a leitura regular e o exercício poético como livre e superior expressão do conhecimento humano e da diversidade da natureza humana e como fonte de criatividade e inovação, procura-se corresponder às recomendações das organizações internacionais no sentido de se promover o diálogo intercultural.

Regulamento


1. Condições de participação:


O presente torneio dirige-se a todos os estudantes do 3º ciclo do ensino básico (categoria A) e do ensino secundário (categoria B). Os trabalhos concorrentes devem ser entregues até ao dia 15 de Maio na Biblioteca Municipal do concelho de residência ou na Biblioteca Escolar do estabelecimento de ensino frequentado.


2. Modalidades de participação :


Em alternativa: glosa e desenvolvimento, em verso ou em prosa de ficção, e num máximo de duas páginas A4, de uma das estrofes:


I – Afirmam que a vida é breve,

Engano, – a vida é comprida:

Cabe nela amor eterno

E ainda sobeja vida.


(António Botto, in Pequenas Esculturas, 1925)

II – Anda um ai na minha vida

Que me lembra a cada passo

A distância que separa

O que eu digo do que eu faço.


(António Botto, in Dandismo, 1928)


III – Uma pequenina luz bruxuleante

não na distância brilhando no extremo da estrada

aqui no meio de nós e a multidão em volta

une toute petite lumière

just a litlle light

una picolla… em todas as línguas do mundo

uma pequena luz bruxuleante

brilhando incerta mas brilhando

[…]


(Jorge de Sena, "Uma Pequenina Luz", in Fidelidade, 1958)

IV – Amo-te muito, meu amor, e tanto

que, ao ter-te, amo-te mais, e mais ainda

depois de ter-te, meu amor. Não finda

com o próprio amor o amor do teu encanto.

[… ]


(Jorge de Sena, do "Soneto VIII", in As Evidências, 1955)

3. Critérios de selecção:


Serão seleccionados três trabalhos (1º, 2º e 3º); a sua apreciação pelos elementos do júri terá em conta o bom domínio da língua portuguesa, nele se considerando tanto a correcção gramatical como a boa utilização dos seus recursos expressivos; boa exposição e articulação de ideias; e o conhecimento, velado ou explícito, da obra dos poetas seleccionados.


4. Composição do júri:


O júri é composto por um representante da DGLB, um representante do Plano Nacional de Leitura e Eduardo Pitta, poeta e ensaísta.



5. Prémios:
Os prémios serão conjuntos de livros. Os trabalhos premiados serão publicados no site da DGLB.


6. Os responsáveis das Bibliotecas deverão fazer chegar os textos concorrentes, em triplicado, às instalações da DGLB, até 30 de Maio, dirigindo-os à:


Direcção de Serviços do Livro

Direcção-Geral do Livro e das Bibliotecas

Campo Grande, 83,1º – 1700-088 LISBOA


CC

(Agradeço ao meu colega João Carlos Costa o envio da informação em ficheiro digital, o que me facilitou a divulgação dos concursos aqui no blogue.)

Viver a vida com mais humor!

Num desses seminários que algumas empresas promovem para o seu pessoal, com várias actividades de reflexão e dinâmica de grupo para sensibilizar as pessoas e desenvolver a comunicabilidade, três funcionários foram sorteados para falar sobre um tema extremamente sério: o que cada um gostaria de ouvir quando estivesse no seu próprio velório.

O director de recursos humanos foi o primeiro sorteado. O segundo, um assessor de marketing. Ambos bem falantes, preparados, sem dúvida iriam fazer uma boa intervenção. O terceiro, um assistente do sector de vendas, conhecido pelo seu bom humor,mas sem nenhuma preocupação de carácter filosófico. Parecia deslocado naquela mesa, ao lado dos seus colegas mais graduados.

O primeiro fez um belo discurso sobre as suas lembranças de infância, os ensinamentos que recebeu ao longo da vida, a importância de se ter na empresa um espaço para continuar a desenvolver essa aprendizagem. "Gostaria que recordassem o meu passado, e também a minha contribuição para manter vivos os princípios éticos que recebi dos meus pais e professores.", disse ele, sob os aplausos de todos.

o segundo alinhou pelo mesmo tom: "Gostaria, antes disso, de conseguir realizar os meus objectivos, tanto na empresa como nos projectos sociais, para que no meu velório as minhas realizações possam servir de exemplo às gerações vindouras. Espero que, no fim da minha vida, as pessoas tenham motivos para comentar as minhas obras filantrópicas, e também o meu espírito empreendedor à frente dos negócios, de modo que os meus esforços deixem bons exemplos e bons frutos."

Aplausos emocionados. Na plateia, algumas pessoas tinham lágrimas nos olhos. E um certo clima de expectativa tomou conta da sala, já que o interveniente seguinte tinha ouvido os seus colegas com um sorriso maroto nos lábios, mesmo nos momentos em que todos se mostravam comovidos.

Levantou-se, desfez o sorriso e anunciou com a voz frágil:

"OLHA! OLHA! ELE ESTÁ A MEXER-SE! O DEFUNTO ESTÁ VIVO!"

O segredo do humor é ver as coisas por um outro ângulo. Situações que parecem sérias e difíceis tornam-se às vezes simples quando vistas de forma bem-humorada.

A alegria é uma disposição mental extremamente positiva. O humor é útil até para motivar o nosso interesse por motivos mais sérios.

(Tirado do livro: "Voando como a Águia", do Prof. Gretz. Grande livro!)


Eu identifico-me como uma pessoa bem-humorada, de tal maneira (às vezes talvez um pouco exagerado) que já me perguntaram,várias vezes, se o que eu tinha dito era a brincar ou a sério. Porque quando estou em pleno, tenho aquele "sorriso maroto" do terceiro interveniente.


André Pinto

sábado, 4 de abril de 2009

SINTRA (Solo Sagrado)...

Sintra... hoje.
*
CC













Journey To Shambala - Oliver Shanti & Friends

PAIXÕES... PAIXÕES...









Bem... paixões , paixões...











Tenho algumas como :

Futebol . Para mim o Desporto Rei! Gosto muito de assistir aos jogos , e também adoro jogar futebol .

Sinto alegria ao jogar, sendo ainda melhor quando tenho pessoas divertidas para jogar, que saibam jogar e que gostem do futebol como eu .

Duas outras paixões são : Aeroportos e Aviões .


Já estive em alguns aeroportos situados na Madeira, Heatrow (Inglaterra) , Luton (Inglaterra), no de Lisboa lol , Locarno (Suíça) e gosto do ambiente, das lojas , apesar de muitas vezes ser tudo muito apressado. São locais onde encontramos muitas culturas, povos (diferentes do que estamos acostumados a ver) .

Tenho ainda outras paixões como por exemplo o cinema.

Sandro Gonçalves (11ºF)

Fon fon fon - Deolinda

Olha a banda filarmónica,
a tocar na minha rua.
Vai na banda o meu amora soprar a sua tuba.
Ele já tocou trombone,clarinete e ferrinhos,
só lhe falta o meu nome
suspirado aos meus ouvidos.
Toda a gente
- fon-fon-fon-fon
-só desdizem o que eu digo:
"...Que a tuba
- fon-fon-fon-fon
-tem tão pouco romantismo..."
Mas ele toca
- fon-fon-fon-fon
-e o meu coração rendidosó responde
- fon-fon-fon-fon
-com ternura e carinho.
Os meus pais já me disseram:
“Ó Filha, não sejas louca!
Que as Variações de Goldbergp'lo Glenn Gould é que são boas!
”Mas a música eruditanão faz grande efeito em mim:
do CCB, gosto da vista;da Gulbenkian, o jardim.
Toda a gente
-fon-fon-fon-fon.
só desdizem o que eu digo:
"... Que a tuba -fon-fon-fon-fon
-tem tão pouco romantismo...
”Mas ele toca
- fon-fon-fon
-e cá dentro soam sinos!
No meu peito
-fon-fon-fon-fon
-a tuba é que me dá ritmo.
Gozam as minhas amigas
com o meu gosto musical
que a cena é “electroacústica”
e a moda a “experimental”...
E nem me falem do rock,
dos samplers e discotecas,
não entendo o hip-hop,
e o que é top é uma seca!
Toda a gente -fon-fon-fon-fon
-só desdizem o que eu digo:
“... Que a tuba -fon-fon-fon-fon
-tem tão pouco romantismo..."
Mas ele toca -fon-fon-fon-fon-e,
às vezes, não me domino.
Mando todos -fon-fon-fon-fon
-que ele vai é ficar comigo!
Mas ele só toca a tuba
e quando a tuba não toca,
dizem que ele continua;
que em vez de beijar, ele sopra...
Toda a gente - fon-fon-fon.fon
-só desdizem o que eu digo:
“... Que a tuba - fon-fon-fon-fon
-tem tão pouco romantismo...
”Mas ele toca -fon-fon-fon-fon
-e é a fanfarra que eu sigo.
Se o amor é fon fon fon fon
que se lixe o romantismo!


Lígia Coelho

Paixões !

Desafio aceite, como a vida é feita de GRANDES paixões, deixo-vos aqui algumas minhas ..

AMIGOS !

É com eles que estou sempre, quer esteja perto ou longe deles..
Para mim a amizade é tudo, dou-lhes imenso valor cada um é especial à sua maneira.
São eles que me apoiam e estão lá para me ajudar, é com eles que sigo o meu caminho, são eles que mo iluminam..
De todos os meus amigos, um destaca-se por tudo, Ricardo Filipe Morais Pereira, o melhor! 12 anos de amizade, juntos sempre !




SKATE !

Em 2008 por volta de Maio resolvi começar com o skate,
hoje não consigo viver sem ele, é uma enorme paixão.
Sinto que quando ando, naqueles minutos sou livre, sou eu e o meu skate só +.+ .
Adoro, Adoro, Adoro skatar!




PRAIA !

Adoro a praia, é uma das grandes paixões desde pequena..
O mar fascina-me!
Quando preciso de pensar, é para a praia que vou, é lá que me sinto mesmo bem!
Incluindo na praia os outros dois desportos que mais gosto, a minha paixão
o BODYBOARD e o SKIMBOARD !



CINEMA !

"Borá ao cinema?!"
Esta é das melhores perguntas xD
sou viciada em cinema

CHOCOLATE !

Palavras para quê?
chocolate e basta :D




Filipa

sexta-feira, 3 de abril de 2009

espaços e memórias

o presente é um conjunto de memórias do passado. e, se já desejei não ter certas memórias que me consumem em alturas críticas, também já percebi que algumas pessoas não têm memórias dessas, e isso faz-me muito mais rica em relação a elas.

se há algo que nos desperta as memórias, escondidas no canto mais obscuro do nosso ser, são os cheiros, os sons e, sobretudo, os espaços. olhar para os espaços que segredam histórias da nossa vida faz um calafrio atravessar a espinha, acima da velocidade e intensidade permitida, nascem borboletas no estômago e, se essas memórias forem fortes o suficientes, são capazes de inicar uma nascente de lágrimas.
não chego a tanto mas, ao fim de seis meses, voltar ao local onde vi aquilo que com mais cuidado tratei, morrer definitivamente, doeu cá dentro. por muito que se tente ficar indiferente, tentar ser forte o suficiente para mostrar que já não se importa, é difícil. ainda para mais se, em vez dos seis meses, recuarmos um ano e seis meses. aí assombram-nos as memórias boas, aquelas que fortaleceram o que parecia ser para sempre.


veio-me tudo à memória. a madrugada que decorria, o banco, a rapariga lavada em lágrimas, o amigo importante, os lenços oferecidos, as piadas parvas contadas, com o intuito de colocar um sorriso naquela cara que nunca os amigos tinham visto nela, a lesma que parecia uma folha, e o cretino que provocou tudo aquilo, com a sua maior cara de indiferença, face ao que se passava.

nem todos os momentos importantes são feitos de boas memórias...esta é das memórias mais dolorosas que tenho, todavia das de maior importância. foi a reviravolta na minha vida, o desenlace de um capítulo e o início de outro e, por muito que doa, ela existiu, existe, e sempre existirá. cabe-me equilibrá-la, para que não me magoe muito mais do que ainda magoa.

[ respira fundo, rapariga. porque daqui a umas semanas vais ter de lá voltar. ninguém te disse que a vida iria ser sempre fácil e justa. ]


ritzm