Por vezes pensamos que a nossa vida se resume a pequenas “tragédias”. Desesperamos. Sentimos que a nossa única sombra é a solidão. Andamos tão obcecados à procura de algo que mude a “tragédia grega” em que vivemos, que nem nos apercebemos que o que procuramos está mesmo ali, diante dos nossos olhos.
Quando finalmente percebemos que caminhámos várias vezes lado a lado com a nossa própria felicidade, que até então nos era completamente indiferente ou pelo menos não tão necessária, deparamo-nos com aquilo que somos. Com o que pensamos de nós. Com o que somos para os outros. E com aquilo que realmente defendemos.
Temos uma felicidade desconhecida à nossa frente. Temos apenas dois caminhos: agarra-la ou fingir que não a vimos. Eu escolhi agarrá-la!
De momento, não penso que poderia ter feito melhor escolha. Decidi agarrar algo que, aparentemente, parece ser meu por direito.
Se sou invejada por isso? Claro que sim …
No entanto, nada disso tem qualquer relevância sobre a minha pessoa. Pelo contrário.
Se neste momento me fizerem a simples pergunta: És feliz? …Digo com toda a certeza que SIM!
Não por ter encontrado a felicidade que, inesperadamente, se atravessou no caminho que seguia. Não por ouvir todos os dias “és importante”. Não por ter vontade de sorrir em qualquer situação, mesmo que esta seja dramática ou simplesmente patética. Mas sim por tudo isto e ainda por ter conseguido perceber que eu faço a minha própria felicidade, com ou sem o apoio ou aprovação de quem me rodeia.
“Estás feliz?”
SIM! ...
Guid@
