Sexta-feira, 22 de Maio, 10h da manhã: aula de PORTUGUÊS :D
Aula que não aula, belas palavras pairaram, transmitiram-se sentimentos indirectos, deslizaram lágrimas por rostos pensativos...
14.07h, é hora de mandar uma mensagem. Apeteceu-me...
"Medo?! Fugir dos nossos medos, fugir do sofrimento. Porquê? Não tenhas medo, não tenhas! Sofrer vamos sofrer sempre não há como evitar, tal como sorrir vamos sorrir sempre... Porque sorrimos? Porque arriscamos, porque tomamos boas decisões, atitudes. Tal como sofremos porque arriscamos, tomamos más decisões, atitudes. Então vive o lado bom da vida, não temendo o mau que estará sempre presente. Porque se vivermos um lado esquecemos o outro. Evitemos sim, o arrependimento por não ter feito, dito: arriscado. Amo-te L, esta é só pra ti."
Ela responde:
"Adivinhaas! No meio de tanto mau pensamento viro a cara e perco de vista tudo o que não devia, mas há quem me vire a cara para o lado certo. Tu és a única, tudo trocado entre nós é forte e mutuo! Até molhei as folhas..."
"É bom saber que o fiz exactamente no momento certo. Sente essas palavras e pensa!"
Ela emocionou-me:
"A sério, elas tocam-me mais que qualquer tipo de acção, um turbilhão de sentimentos. Dói, dói muito ver tudo o que devia de ser relevante passar a ser irrelevante. Há que mudar! Mas aí vem a manta preta, aquela que cobre as cores. E não há nada mais gratificante como quando aparece o arco-ÍRIS. Pensa agora tu no que te disse!"
"A manta preta és tu que costuras e vestes todos os dias. Potes de arco-íris tentam iluminar essa manta, que não queres despir, com a luz da sua riqueza. Veres por uma fenda o teu arco-ÍRIS, já nos faz sorrir as duas "telepaticamente"."
Ela terminou com breves palavras:
"Troca de essências. O que se pode querer mais quando tudo entre nós flui. Nós as duas temos um bom caminho pela frente."
E algo deixou-a sem palavras...
"Partilhar é das melhores coisas que podemos fazer e, se reparares, estamos constantemente a fazer: 'olha ali...'. Foi contigo que partilhei dos melhores momentos, experiências, olhares, risos, noitadas, 'conversetas'.... isto não é nada, há muito pela frente. Faz do teu futuro o que tu queres, deixa os outros que não serão felizes por ti. E o meu maior medo é que um dia percas rumo, como o fazes com tanta facilidade. Mas só perderás rumo se deixares, tudo na tua vida depende de ti. Não é o tempo, não é o destino como costumam dizer. O destino somos nós!"
Os amigos que dizem estarmos sempre certos não servem de nada, Irish Lopes.
