domingo, 1 de março de 2009

Com a alma em branco ...

Serei eu como aquele grande poeta que só em sofrimento sabia escrever?
Só de flecha cravada no peito sabia expressar as mais intensas sensações!
Sou como ele sim …a minha inspiração alimenta-se do sofrimento que me consome. Mas agora …nada de mau se apodera da alma e a mão já não sabe escrever o que o coração lhe pede!
Os meus olhos não mais deitam rastos do veneno que, subtilmente, me matava aos poucos.
Nada de tenebroso se apodera do meu corpo. Nada me preenche o pensamento, de forma a querer fugir do que sinto.
Sou livre. Nada detém a posse do meu “eu”. Senão eu!


Guid@