domingo, 18 de outubro de 2009

Carta a um amor


Deixa que o vermelho do fogo ardente da paixão te envolva no calor deste único momento em que te olho nos olhos.
Deixa que o rosa do amor te invada com suavidade e exaltação; sente apenas este doce e fervente envolver de emoções.
Não me peças para desvendar o teu olhar, o arco-íris de emoções que despertas em mim, acabou com a minha sensibilidade, deitando por terra toda a minha segurança característica.
Faz-me generalizar todos os determinantes masculinos e não precisarás de implorar por atenção, tê-la-ás toda para ti.
Atira-te de cabeça porque se há algo pelo qual não devas pensar duas vezes, é na alegria deste novo amor.
Mostra-me, demonstra-te, tudo o que ainda não vi, tudo o que ainda não me atrevi a sentir.
Não gostes de mim como gosto de ti, mostra-me o teu jeito de gostar, aceitá-lo-ei como te aceito a ti.
Vem, vem rápido ou devagar, com o impacto de uma paixão assolapada ou com a suavidade de uma onda em maré baixa, mas por favor, fica até que me habitue a ti; á tua presença ao pé de mim, ou se fores, vai de vez, vai embora, não deixes que tenha que ver o teu sorriso indiferente, cheirar o teu cheiro em qualquer canto de qualquer sitio por onde passe, não quero mais assim.
Por isso vem, vem comigo descobrir todo o mais pequeno sentimento que podermos descobrir juntos.
Mas se não vieres para ficar, vai e vai de vez.

Scorpion