quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Numa aula ...

Hoje numa aula:

“O coração quando não tem o estimulo suficiente, por vezes perde a vontade de viver os sentimentos. Vai parando e… por vezes pára mesmo”

E tudo isto me fez pensar. E se o estímulo que este possui não for inexistente, sim suficiente para o fazer viver mas não para o fazer sentir mais e mais...?
O que é que eu faço com este coração que detenho nas palmas das mãos?
...E a resposta esperava ansiosamente por mim:
“Existem tempos bons e tempos maus. Existem momentos ou, em latim, ‘momentum’ “.
E então percebi que em vez de encarar um “carpe diem” devo trazer um “carpe momentum” para minha própria vida.
Todo o assunto que, neste momento, me rodeia e absorvo me fala de “dor”.
Aula tão indicada para o estado em que me encontro.
Metade de mim procura na memória aquele “momentum” bom, mas a outra puxa a minha atenção para aquela dor que, tal como a do outro, não é de todo mentira.


“Eu adoro a vida. Tudo o que me faz vibrar, tudo o que me faz sentir e pensar” …


E foi com este ultimo pensamento que fiquei, quando deveria prestar atenção a Fernando Pessoa mas não consegui ficar indiferente a tantas “estaladas” invisíveis (para me fazerem acordar para a vida) que, inconscientemente, me deram.
Guyda