quarta-feira, 24 de setembro de 2008

A essência da minha escrita




As folhas continuam em branco. Tentando preenchê-las reparo que não há palavra existente para transmitir o que sinto. Até mesmo a tinta desta caneta se tornou branca. Algo me diz que não posso fazer o que gosto, a inspiração morreu desde que partiste.
...


Em mim há um vazio que não me completa.
O vazio que ocupavas.
Num mar de perguntas, só encontrei uma resposta: o teu Nome.

Num mundo incolor, a palavra Saudade tinha o teu cheiro.

Necessito da tua Presença, do calor da tua Alma,
do vício do teu Beijo.

Tudo em ti.

Cada gesto, cada toque, cada olhar,
me orientava neste mundo de egoísmos.
Sinto-me perdida!


Irish Lopes