domingo, 25 de janeiro de 2009

destino

Não consigo estar mal. E descobri que, por vezes, colocar o orgulho de parte pode-nos fazer mais felizes. Não sei o que se anda a passar comigo nos últimos dias, mas deixei de sentir aqueles desejos de vingança e todos os pensamentos menos puros que nunca fizeram parte do meu ser. Deixei. Assim, sem mais nem menos, assim como foi, assim como voltou, sem tempo para preparações, sem intervalos de tempo, com necessidade de improvisos, dura apenas um instante. Sem ter a obrigação de fingir ser uma pessoa fria que não se importava. Talvez as pessoas devessem perceber que era apenas o meu orgulho (ou, como gosto de lhe chamar, personalidade) a falar mais alto, a necessidade que tinha de não ser eu a perdedora. Mas parece que o sentimento e a saudade falaram mais alto e, ainda que ache que não deveria ter partido de mim, ganhei coragem para dar o braço a torcer, e recuperei uma amizade. E sinto-me bem por isso. Não existe nada certo, e por isso mesmo deixei de me preocupar com trivialidades que podem significar mau num dia, e bom no outro. Parece que encontrei, finalmente, o tal “caminho” de que as pessoas tanto falam.

num dia em que me sinto bem comigo própria, num dia que me animou, num dia passado com grandes amigos, num dia feliz, num dia em que não tenho pressa, num dia em que voltei a acreditar naquele destino que está traçado para nós.