Não escolhi nem o Passado, nem o Presente, nem o Futuro. Percebi que o Passado não mais pode ser vivido. È um capítulo que, contra tudo aquilo que quero, tem que ser encerrado. Guardado no canto mais apertado, de forma a não o poder ir lá buscar. Tenho pena que, todos os dias, sinta a sua falta e que, de certa forma, se atravesse em tudo aquilo que tento ser agora. Neste momento. No entanto, já dei por mim a desviar o olhar para não o enfrentar e lembrar-me que se encontra ali, a um passo de ser agarrado. Passo por ele e finjo que não passa apenas de uma das minhas muitas histórias de vida. Embora não sendo, de modo algum, apenas isso. Mas é assim que tenho que passar a olhar para ele e vê-lo desprender-se de mim.
O Presente. Esse … desilude-me a cada segundo que passa. É como se tudo o que significou para mim se esteja a perder no tempo e... (olhar no infinito).
Nem sei o que dizer. Não o conheço mais . Não foi este Presente que vivi e que, penosamente, tenho vindo a viver. Este Presente abandona a pessoa que sei que sou sem ele. Descubro-o em cada raio de sol que nasce todas as manhãs e, cada vez mais, sinto a necessidade sufocante de não o conhecer. Traiu tudo o que pensei ser. Fez promessas que sabia que nunca iria cumprir. Quis ser, não só o tempo que lhe permiti ser para mim, como quis também fazer parte do tempo onde sabia que nunca iria existir.
E o Futuro …senti um pouco da sua força sobre mim. Mas no entanto não senti nada. Não passa disso mesmo, de um futuro. Algo incerto. Algo que pode, ao longo do meu caminhar, atingir-me. Mas pode também ser algo que caminha lado a lado comigo não deixando, apenas, que tombe para nenhum dos lados, onde me posso perder.
Neste momento.. sei apenas que quero ganhar asas e voar até onde a alma me quiser levar. Sentir o vento a roçar-me no rosto e a dizer-me que sou livre. Que estou disposta a fazer o que for preciso para ser feliz. Não com os tempos que expulso de mim mesma, mas com aquilo que posso ser SEM eles!
O Presente. Esse … desilude-me a cada segundo que passa. É como se tudo o que significou para mim se esteja a perder no tempo e... (olhar no infinito).
Nem sei o que dizer. Não o conheço mais . Não foi este Presente que vivi e que, penosamente, tenho vindo a viver. Este Presente abandona a pessoa que sei que sou sem ele. Descubro-o em cada raio de sol que nasce todas as manhãs e, cada vez mais, sinto a necessidade sufocante de não o conhecer. Traiu tudo o que pensei ser. Fez promessas que sabia que nunca iria cumprir. Quis ser, não só o tempo que lhe permiti ser para mim, como quis também fazer parte do tempo onde sabia que nunca iria existir.
E o Futuro …senti um pouco da sua força sobre mim. Mas no entanto não senti nada. Não passa disso mesmo, de um futuro. Algo incerto. Algo que pode, ao longo do meu caminhar, atingir-me. Mas pode também ser algo que caminha lado a lado comigo não deixando, apenas, que tombe para nenhum dos lados, onde me posso perder.
Neste momento.. sei apenas que quero ganhar asas e voar até onde a alma me quiser levar. Sentir o vento a roçar-me no rosto e a dizer-me que sou livre. Que estou disposta a fazer o que for preciso para ser feliz. Não com os tempos que expulso de mim mesma, mas com aquilo que posso ser SEM eles!
Guid@
