quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Dói ... mas passa !


Dói, dói tanto que por vezes queria ser uma mera espectadora, ver de longe e nada sentir.

Em tão pouco tempo passaste de desconhecido a namorado

De uma incógnita a um sentimento despertado

Eu pensava que conhecia o sentimento, mas da noite para o dia pude vivê-lo

Com a mesma rapidez com que veio, foi

E foram também as promessas, o para sempre acabou

E todas as manhas

Todos os nascer de sol eu me deparava com a mais dura realidade de que não tinhas ido embora Tão ausente e tão presente

Já não sentia os teus lábios, já não sentia o calor do teu corpo

Iludiste-me com promessas e chegou a desilusão

Agora eu agradeço porque cresci e aprendi

Já não te quero como queria

Já não te vejo como te via

Mas ainda dói, dói a indiferença

Dói o passado que teima em dizer que esta esquecido, mas não

Está apenas perdido, perdido no meu coração

No mesmo que eu tentei transformar em pedra

Livre de sentimentos, para que a mágoa, a dor, e o amor voassem

Desaparecessem tal como desaparecem as palavras que escrevo

Tentei com muita força que desaparecesses

Mas estás tão presente como o sol numa manhã de verão

Mas agora sei que acabou e esta armadura que construí não vai quebrar

Este sentimento não vai ficar

A tua imagem já não vai estar

Vai desaparecer tal como tu desapareceste … daqui .