segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Voo em direcção a um mundo mágico!


Quando olho para tudo que vivi sinto que me transformei em alguém.
Alguém pequeno, dizem uns. Alguém enorme e com força, dizem outros.
O turbilhão de emoções e forças que sinto, em dias diferentes ou em horas simultâneas, levam-me a desvendar o que tenho para me oferecer a mim mesma.
É estranho olhar para trás e observar que já fui tanto. Já fui tão pouco. Já fui a especial. Já fui mais uma. Já fui a única.
Sei que posso ser o que quero, mas sei também que posso cair no que não quero.
A distância entre o abismo que separa o certo do errado é do tamanho do passinho de uma criança. Passinho que posso dar em qualquer momento da vida, em que sinta que não sou eu que estou neste corpo, mas sim alguém à qual eu quero fugir.
Por breves momentos, paro no tempo e penso. Como seria mágico poder voar, à semelhança de uma borboleta, por ares desconhecidos. Avistar horizontes incansáveis.
Tocar na união entre o céu e o mar e poder ser a ligação entre os dois. Levitar até outro mundo e reencontrar, dentro de mim, o verdadeiro sentido da vida. E poder regressar, com os olhos preenchidos de sonhos.
Posso ser uma fada que voa em busca da essência mais pura da vida. Alguém a quem cresce as asas quando o mundo lhe mostra as costas. Alguém que, com as asas, soube aos céus e se deixa levar pela vontade do vento.
Voa com a esperança de encontrar um mundo mágico, que lhe conceda a vida que tem medo de perder em mundos que desconhece, mas que no entanto é onde sobrevive.

Tudo para que não se deixe morrer numa vida que a entrelaça nos seus sonhos e a sufoca com os medos de os viver!
Guid@