quinta-feira, 23 de outubro de 2008

A chuva da tua ausência


Em dias de chuva e na tua ausência visualizo o teu rosto frontalmente ao meu, como se as gotas desenhassem os seus traços.
É num embaraçar de timbres chuvosos que
se parece confudir com a tua voz dizendo doces palavras.
Sinto que algo trava o teu habitual toque, sinto-o porque gostaria sentí-lo. Pois a ironia da minha imaginação que não te deixa
aproximar.
E é ambiciando a tua presença que todas estas lembranças serão sempre realçadas n
os nossos dias de chuva.

Irish Lopes.