quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Contradição

Sinto-me forte e frágil ao mesmo tempo, riu e choro constantemente.
Muitas vezes sinto-me lixo nas tuas mãos, como um papel deitado no chão.
Gostavas de ouvir a palavra Amo-te, mas ainda não a sei dizer com todas as certezas do meu coração e a mim própria.
Quero o teu corpo junto ao meu mas muitas vezes longe de mim.
Quando te vi tive medo de me "entregar" e sofrer de novo por uma pessoa desprezavél, que me magoasse tanto ou mais que eu nunca mais amasse, nem a mim mesma.
O sol entra na minha janela para me recordar que estou viva e que pertenço a uma pessoa que muitas das vezes só me apetece esquecer o quanto gosto dela.
A areia complementou o quanto de bonito foi o dia que te conheci, com o mar a molhar-me os pés e a dizer que podia ser a pessoa certa para a tua vida.
O meu coração entra muitas vezes nem buraco escuro sem ver a luz da salvação que paira nos teus olhos, nesses momentos peço socorro mas não me ouves fazendo com que eu entre cada vez mais no buraco escuro que é o meu coração.
Um dia gostaria de poder dizer que foste a melhor pessoa que arranjei para me acompanhar neste desafio que é a vida, sabendo que tenho defeitos como uma pessoa normal, mas vendo-te penso que ainda são muitos mais e que sou a pessoa que tu mais odeias no mundo.
Quero rir dos momentos felizes que passamos, mas o choro chama por mim, recordando os momentos felizes que se tornaram em fatalidades.
Passeando a noite na praia deixando as minhas pegadas bem patentes, a lua reflectida no mar e o meu pensamento em ti.
Segue as minhas pegadas porque elas vão-te dar a felicidade interna.
Mas já tomas-te a tua decisão em não querer seguir o caminho da felicidade.
Li@