domingo, 2 de novembro de 2008

Amor


Apareces-te… e ‘plantas-te’ amor.

Por vezes erramos, o amor passa-nos a frente e não o apanhamos…
Por vezes optamos por aquele rapaz que esta mais perto de nós, apenas porque temos aquele medo de tentar, medo do que os nossos amigos pensem, apenas porque eles dizem que não vale a pena uma relação com alguém que mora longe, apenas porque somos novos e temos medo de nos magoar e fugimos com medo da distância.

Há uns meses a minha cabeça só tinha ideias do género, “ainda sou nova e tenho muito para aproveitar”, mas o que é isso se o posso fazer com quem gosto? Vou-me lembrar mais facilmente das conversas até as tantas da noite, as directas de verão, das mensagens que me faziam soltar uma gargalhada, das mensagens que faziam ficar com um sorriso de orelha a orelha, do que apenas estar com um rapaz, apenas porque me iria sentir bem e me aumentaria a auto-estima por uns instantes, por um momento estaria no topo, noutro estaria de rastos novamente.
Mudei essa maneira de pensar e hoje pergunto:
-Como é possível um rapaz que se conhece pela Net, deixar-me assim tão feliz?
Como será possível ter os mesmos pensamentos, os mesmos gostos, maneiras de falar… Como é possível haver uma química tão grande por alguém que nem se conheceu ao vivo? Não será isso amor? E mesmo no primeiro encontro, existe uma força e algo que move o meu corpo, o meu coração e age por mim… O frio na barriga, o brilhozinho nos olhos, os sorrisos espontâneos… como é possível? Diria que foi amor a primeira vista! E cada vez que se esta junto, o amor cresce ainda mais…
Tantas são as vezes que digo o quanto gosto dele, que lhe digo quanto sinto a sua falta. Como será possível eu gostar tanto de um rapaz que poucas vezes o vejo, e ele gostar tanto de mim?
Tenho uma dúvida constante que me incomoda até a dormir… o que é realmente o amor? E consegui chegar a uma conclusão… Amor, não é apenas estar com alguém, não é apenas o convívio constante, não é preciso estar ao lado de uma pessoa para gostarmos dela. O amor pode nascer de um simples sorriso, é amizade, cumplicidade, gestos e palavras. Pode acontecer a primeira vista, como pode aparecer ao fim de anos de conhecimento mútuo.
As saudades de todas as conversas, de todas as brincadeiras e parvoíces, de todos os abraços, beijos e palavras são tantas… Como é que alguém que está longe pode fazer mais do que alguém que podia estar ao meu lado todos os dias? A distancia é a melhor forma de perceber a grandeza de um amor, pois mostra a saudade, palavra que não tem tradução para muitas línguas… saudade mostra a falta que alguém nos faz… e mesmo longe, está sempre perto, em constante pensamento… Agradeço por encontrar um grande amor aos 16 anos, pois há gente que vive uma vida sem nunca o encontrar. Amor não tem idade! Desde crianças que aprendemos a amar, tanto os irmãos, como os pais e familiares. E na adolescência são vividas as maiores paixões, que tanto podem durar um verão, como toda uma vida.
E este amor? Não o quero perder! Pode vir o que vier, até pode acabar um dia, mas nunca o irei esquecer!
Queria dizer tanta coisa, queria conseguir expressar-me melhor, conseguir explicar o porquê de em tão pouco ser tanto, mas nem eu própria sei como foi…

E agora digo com todas as certezas, se é amor que eu sinto, é esta a palavra certa:
Amo-te!
*Reb