quinta-feira, 2 de abril de 2009

Liberdade!

Liberdade…
O verdadeiro significado de liberdade encontra logo início na oportunidade de escolha que cada um encontra para a poder definir.
È na liberdade que se percebe quem somos, perante o que nos oferecem. È nela que nos refugiamos quando nos tentam, com tamanho desprezo, inferiorizar-nos. Mas é também nela que nos deparamos com os mais diversos perigos da vida. Cabe a esta liberdade mostrar a cada um de nós, que se atreve a tocar-lhe, que pode ser considerada tanto como a mais bela das sensações, como o pior dos abismos.
Liberdade é podermos desenhar no chão, com as nossas próprias mãos, o rumo na qual os nossos pés vão fielmente andar. É podermos dizer e, principalmente sentir, que podemos concretizar qualquer mero desejo, desde que saibamos sonhar!
Quem nos pode privar desta liberdade tão nossa? A liberdade de sonhar, sonhar na nuvem mais alta existente neste e noutro mundo, que se encontra pronto para ser descoberto por nós, ao voarmos com as asas pertencentes a esta mesma liberdade que todos anseiam alcançar?
Ser livre passa por alargarmos os horizontes da alma. Conseguirmos adivinhar o que nos espera antes do alcance do olhar.
Somos livres a cada segundo, na qual olhamos para a pessoa que um simples espelho reflecte, e conseguimos ver toda uma vida. Todo um momento. Todo um futuro.
Se essa liberdade por vezes também nos é concedida de forma condicionada?
Tenho medo de o dizer. Mas …sim!
Por vezes a nossa liberdade passa pela mão de alguém. E nós …nós temos apenas dois caminhos: Fugir ou …deixarmo-nos guiar.
Quando não temos escolha e percebemos que o fim do nosso caminho se encontra imperativamente à nossa frente, percebemos que encontrámos um desses abismos que a nossa liberdade pode significar na nossa vida. No entanto, se não tivermos medo de cair e se nos deixarmos voar arrastados pelo vento das nossas experiências vividas e por viver, podemos encontrar algo, no fundo de toda aquela queda, que realmente nos surpreende com a sua existência.
Guid@