quinta-feira, 9 de abril de 2009

A Lista de Schindler



Hoje de madrugada vi um dos melhores filmes da minha vida: a Lista de Schindler. Não é meu hábito ver filmes tão tarde, mas senti que seria importante vê-lo e que não me arrependeria de ficar acordado até tarde.
O filme retrata a parte mais importante da vida de um homem, Oskar Schindler, que salvou cerca de 1200 judeus do Holocausto, durante a Segunda Guerra Mundial.
No início da mesma, mudou-se para a Polónia a fim de ganhar dinheiro aproveitando-se da situação. Em Cracóvia, abre uma fábrica de utensílios esmaltados, onde passa a empregar trabalhadores judeus. A origem destes trabalhadores era o Gueto de Cracóvia, local onde todos os judeus da cidade foram confinados.
Em março de 1943, o gueto foi desactivado e os moradores que não foram executados no local foram enviados para o campo de concentração de Plaszow.No entanto, quando, em 1944, os administradores de Plaszow receberam ordens para desactivar o campo, devido ao avanço das tropas russas - o que significava mandar os seus habitantes para outros campos de concentração onde seriam mortos - Oskar Schindler convenceu-os através de suborno que necessitava desses operários "especializados" e criou a famosa Lista de Schindler. Os judeus integrantes desta lista foram transferidos para a sua cidade natal de Zwittau-Brinnlitz, e foram colocados numa nova fábrica adquirida por ele, em Brnenec.
Para mim, é um filme de extremo interesse para quem acredita que mesmo na escuridão, podemos encontrar luz.
É comovente ver como Schindler consegue salvar a vida de 1200 pessoas (nunca o admitindo senão no final do filme), de um modo determinado e profundamente humano para aquela altura.
Sugestão para o título do filme: A Dádiva de Schindler
André Pinto